Livro - Introdução à Transfiguração
Capítulo 1 - Transfiguração, o que é ?!
Afinal, o que é Transfiguração ? Transfiguração é a magia que permite que o bruxo transforme um objeto, animal, ou ser humano em algo que ele deseja, ou seja, a transfiguração é a magia que consegue mudar a fisiologia, a forma molecular e a estrutura do objeto original para sua nova forma.
Podemos ser mais simples e objetivos e não cometer erros na hora de responder qual o conceito de Transfiguração: "é o processo de transformar uma coisa em outra²", porém, este conceito fica muito vago, pois conseguimos muito mais resultados na Transfiguração que apenas a mudando de uma coisa em outra.
Dentre os resultados que conseguimos na Transfiguração, podemos dividi-la em dois blocos: Transformação e Criação-Desaparecimento.Quando tratamos de Transformação estamos nos referindo às transformações ocorrentes no dia-a-dia. Refere-se às transformações que um corpo, inanimado ou não, poderá sofrer. Já quando se trata de Transfiguração de Criação ou Desaparecimento que como o próprio nome já fala, é o ramo da Transfiguração que estuda as criações e o desaparecimento além das diversas maneiras de conseguir tal resultado. Na figura abaixo, podemos observar os ramos estudados na Transfiguração.
Devemos ressaltar que a magia da Transfiguração não é somente isso, ainda podemos encontrar processos mágicos que não transformam um alvo totalmente. Geralmente feito em seres humanos, a transfiguração ainda consegue transformar apenas partes, como exemplo: a criação de orelhas de coelho, nariz de porco e bico de pato. Isso no próprio bruxo, mas pode ser encontrado em outros seres da natureza.
Capítulo 2 - Circe e a Transfiguração
Segunda a Mitologia Grega, Circe era considerada uma feiticeira e em alguns mitos, especialista em venenos. Filha de Eetes e de Hécate, Circe foi casada com o rei dos sármatas. Moravam em um castelo do qual era famoso pelo grande número de lobos e leões que o cercavam. Após o desaparecimento de vários homens, descobriu que Circe os enfeitiçava e transformava-os em leões e lobos, dos quais ficavam de guarda ao redor do castelo. Circe assassinou seu marido utilizando de veneno e assim, assumiu o trono do reino.
Como rainha, Circe cometeu vários crimes e o povo revoltou-se contra ela e a mesma foi deposta do reino e obrigada a se exilar na ilha de Ea. Lá, sua fama cresceu ainda mais porque todos os marinheiros que aportavam na ilha de Ea nunca mais voltavam. Homens de todo o mundo tinham medo de navegar por aquelas águas com medo de nunca mais voltar, mas sempre havia um corajoso que declarava que iria acabar com a maldição da ilha de Ea.
Com o passar do tempo, descobriu-se vários porcos (poderá ser encontrado porquinhos da índia em algumas publicações). Ninguém nunca descobriu como havia tantos porcos naquela ilha, mas a responsável de tudo era Circe que transformava os homens que chegavam à ilha em porcos. Desde então, Circe vem sendo considerada a mãe da Transfiguração.
Capítulo 3 - Processo de Transformação
Todo e qualquer processo de Transformação, de qualquer forma de Transfiguração, passará obrigatoriamente por três etapas. Essas etapas serão essências para o resultado final, podendo ser interrompida no processo de transformação. Como dito acima, TODA e QUALQUER transformação passará pelas etapas. Não importa o tipo de Transfiguração, de transformação ou criação/desaparecimento. Abaixo, segue as TRÊS (3) etapas da transformação:
O BRUXO LANÇA FEITIÇO
TRANSFORMAÇÃO PARCIAL DO ALVO
TRANSFORMAÇÃO TOTAL DO ALVO
Em sua maioria, não conseguiremos ver a olho nu as três etapas do processo de transformação, mas ela sempre ocorre. Esse modelo sempre servirá para Transfiguração e para entendimento dela. Até mesmo na "Animagia", quando a Transformação ocorre no próprio bruxo ele irá ocorrer como veremos mais adiante.
Capítulo 4 - O Equivoco: Stownes Grilibros
Muitos estudiosos da área consideram Stownes Grilibros como o percursor da Transfiguração. Porém, isso não é verdade. Basta olhar os fatos que encontramos na História da Magia. Segundo a teoria que considera Stownes o "pai" da Transfiguração, ele afirma que a mesma surgiu no século V depois de Cristo. E aqui surge a principal convergência as duas teorias. Sabe-se que a Mitologia Grega é muito anterior da época de Cristo e, com evidencias arqueologias, já encontraram objetos e artefatos relacionados à Mitologia Grega datados com o século VIII antes de Cristo.
Com isso, podemos observar que que há um grande espaço de tempo entre Circe e Stownes e podemos afirmar que Circe é percursora da Transfiguração e não Stownes como muitos dizem. Claro que Stownes deu grandes passos nos processos de Transformação, sendo um deles, a maior divulgação de feitiços transfigurativos em duelos, mas não é o pai da magia.
Claro que não podemos deixar Stownes em branco na história da Transfiguração, pois ele, no interior da Austrália começou a pesquisar feitiços para pode utiliza-los em seus duelos. Os feitiços que Grilibros usava eram de pouca eficiência e geralmente não davam resultados totais. Para finalizar, Stownes pode ser considerado o percursor da animagia, mas de modo algum, da Transfiguração.
Capítulo 5 - Leis de GAMP
Nem tudo é possível dentro da Transfiguração. Para aqueles que tiveram a ideia de duplicar seu dinheiro, seus bens preciosos pode baixar a bola que isso é impossível. Além disso, não conseguimos duplicar outros seres vivos nem seres inanimados. Dentro do estudo da Transfiguração existe as Leis de GAMP que na verdade são exceções. Tirando as CINCO (5) exceções de GAMP, tudo é possível dentro do mundo das transformações. Segue baixo as exceções de GAMP:
1 ª EXCEÇÃO: "a Comida"; ela pode ser convocada se a pessoa souber onde acha-la. Em meio a isso, a comida pode ser transformada e ter aumentada sua quantidade; porém, não pode ser produzida comida "do nada".
2ª EXCEÇÃO: "o Ouro e os Elementos Preciosos"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los. Podem ser transformados, mas não podem ser duplicados, nem ter as suas quantidades aumentadas ou produzidas magicamente. Inclui-se também nessa regra o dinheiro de papel utilizado pelos Trouxas.
3ª EXCEÇÃO: "os Animais Mágicos"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los. Não podem ser criados, duplicados ou transformados, embora haja a possibilidade de iludi-los ou faze-los desaparecer - num tempo bem menor que se comparado a um objeto comum.
4ª EXCEÇÃO: "os Objetos Animados"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los, podem ser criados (embora não duradouramente) e transformados. Determinados objetos animados não podem desaparecer (a menos que seu surgimento não haja feito de forma natural).
5ª EXCEÇÃO: "os Seres Vivos"; não se pode convocar um ser vivo, tão menos conjurar, duplicar ou desaparecer. Podem ser transformados ou criados a partir de uma ilusão. Não se ressuscita de forma plena um ser vivo, pois a magica não pode levantar os vivos.
Capítulo 6 - O Oposto
Quando um bruxo faz com que um objeto/animal/homem transfigurado seja transformado para sua forma original, por meio de contra feitiços, dos quais incluem o "Finite Incantatem" e o "Revertus Totallus", ele estará fazendo o posto da magia Transfigurativa. Esse processo de transformação para a forma original denomina-se Destranfiguração, ou seja, o oposta da Transfiguração é a Destranfiguração.
Capítulo 7 - Transformação: Pontual e Bruta
Dentro do bloco das transformações, novamente o meio acadêmico divide este gênero em dois outros grupos: transformação pontual, que é todo e qualquer ato de realizar transformação em objetos, animais e seres humanos através de uma única característica básica, seja ela física ou organoléptica - o efeito final não altera todo o produto e sim apenas uma parte dele; e a transformação bruta, que é todo e qualquer ato de realizar transfiguração em objetos, animais e seres humanos. Em suma, são transformações que não se baseiam em apenas uma característica, mas sim num conjunto delas, tornando-as ainda mais complexas.
A transformação pontual (ler com mais detalhe a Unidade II) pode ser entendida e praticada através do conhecimento que se tem da propriedade dos objetos. Pode ser dividida em três substratos: propriedades físicas, propriedades químicas e propriedades organolépticas.
A transformação bruta (ler com mais detalhe a Unidade III) é aquela em que seus conceitos estão diretamente ligados ao Quadro de Fases criados pelo bruxo Marvin, o Tenebroso, na ocasião do Conselho de Magia Transfigurarória realizado em 1215, em Viena. Marvin também foi o criador do Quadro de Classes, primordial para o ato ou efeito de transfigurar. Ao unir os dois quadros, Marvin, o Tenebroso, passou a ser conhecido como o pai da Teoria das Transfigurações.
– Classes: Dedicação (relacionado ao ato de aplicar-se, entregar-se ao efeito que se deseja fazer); Concentração (fazer condensar, convergir os pensamentos em função da tarefa que se deseja manipular) ; Destreza (facilidade e habilidade de manobrar a varinha); e Controle (ter sob o seu domínio o poder do feitiço transfiguratório).
– Fases: Transformação de Objeto Inanimado para Objeto Inanimado (ou Transformação Objetiva); Transformação de Objeto Inanimado para Seres Vivos (ou Transformação Complexa); Transformação de Humanos ou Seres Vivos para Objetos Inanimados (ou Objetomorfomagia); e Transformação de Humanos para Seres Vivos (ou Animagia).
Conforme descrito acima, no campo da transformação existem quatro fases. Estas fases crescem de acordo com o nível de dificuldade. As classes são os atos que antecedem qualquer transformação, portanto, devem estar bastante fixadas na mente do bruxo. Se não houver dedicação, concentração, destreza e controle não será necessário dar-se ao trabalho de aprender o resto. Se aplicam, além destas fases, a Transmutação, a Transubstancial e Metamorfomagia.
Capítulo 8 - O Apuro Transfiguratório
O apuro transfiguratório é nada mais que a habilidade que u bruxo tem para feitiços de transformação. Não são todos os bruxos que possuem tal habilidade. Esse termo é geralmente empregado por estudiosos para as pessoas que conseguem dar um qualidade boa no processo final da transformação. Muitos dos acidentes que ocorrem na magia transformativa são porque o bruxo não se prepara corretamente e não tem concentração necessária para a realização e a falta de apuro transfiguratório pode ajudar na deficiência de bons resultados.
Esta habilidade pode ser adquirida pelo esforço do bruxo. Com concentração e atenção nos feitiços, o mesmo poderá ser hábil nas Transformações. Além disso, caberá ao bruxo ter concentração suprema para resultados eficazes. Geralmente, é aconselhável que o bruxo imagine o maior número de informações do objeto que deseja obter através da Transfiguração, como exemplo: a forma, o brilho, o tipo de material, o tamanho e demais características relevantes.
Capítulo 9 - Criação e Desaparecimento
Dentro do bloco de criação e desaparecimento, encontram-se as práticas comuns de conjuração, desaparecimento, ilusionismo e duplicamento. Assim como no bloco anterior, este também segue os preceitos criados por Marvin, o Tenebroso, ou seja, as quatro classes devem estar devidamente apuradas.
A conjuração nada mais é do que o ato ou efeito de fazer surgir objetos espontaneamente. É impossível “criar” um objeto do nada, toda criação está atrelada a presença de átomos para se formar a matéria do objeto desejado. Quanto maior a massa e a complexidade estrutural do objeto, maior será a dificuldade de se conjurar um objeto, o que é explicado pela Teoria de Vanderclaus. Muitos estudiosos consideram o desaparecimento o inverso da conjuração, ainda que outros conceituem o ramo como apenas uma das etapas para se conjurar um objeto.
O ilusionismo, ou translucidação, consiste na criação de imagens, alteração de luz, profundidade, atmosferas, e a ocultação de objetos ou seres vivos. Lana Hawnins, famosa transfiguradora norte-americana, considera a animação de objetos inanimados “um dos frutos do ilusionismo, visto o homem é incapaz de criar a vida, embora possa imitá-la ou torná-la uma ilusão”. Por fim, o duplicamento está ligado, como a própria palavra denota, à ação de duplicar objetos, ou seja, tornar as sucessivas partes de um todo como iguais à peça que originou a duplicação.
Afinal, o que é Transfiguração ? Transfiguração é a magia que permite que o bruxo transforme um objeto, animal, ou ser humano em algo que ele deseja, ou seja, a transfiguração é a magia que consegue mudar a fisiologia, a forma molecular e a estrutura do objeto original para sua nova forma.
Podemos ser mais simples e objetivos e não cometer erros na hora de responder qual o conceito de Transfiguração: "é o processo de transformar uma coisa em outra²", porém, este conceito fica muito vago, pois conseguimos muito mais resultados na Transfiguração que apenas a mudando de uma coisa em outra.
Dentre os resultados que conseguimos na Transfiguração, podemos dividi-la em dois blocos: Transformação e Criação-Desaparecimento.Quando tratamos de Transformação estamos nos referindo às transformações ocorrentes no dia-a-dia. Refere-se às transformações que um corpo, inanimado ou não, poderá sofrer. Já quando se trata de Transfiguração de Criação ou Desaparecimento que como o próprio nome já fala, é o ramo da Transfiguração que estuda as criações e o desaparecimento além das diversas maneiras de conseguir tal resultado. Na figura abaixo, podemos observar os ramos estudados na Transfiguração.
Devemos ressaltar que a magia da Transfiguração não é somente isso, ainda podemos encontrar processos mágicos que não transformam um alvo totalmente. Geralmente feito em seres humanos, a transfiguração ainda consegue transformar apenas partes, como exemplo: a criação de orelhas de coelho, nariz de porco e bico de pato. Isso no próprio bruxo, mas pode ser encontrado em outros seres da natureza.
Capítulo 2 - Circe e a Transfiguração
Segunda a Mitologia Grega, Circe era considerada uma feiticeira e em alguns mitos, especialista em venenos. Filha de Eetes e de Hécate, Circe foi casada com o rei dos sármatas. Moravam em um castelo do qual era famoso pelo grande número de lobos e leões que o cercavam. Após o desaparecimento de vários homens, descobriu que Circe os enfeitiçava e transformava-os em leões e lobos, dos quais ficavam de guarda ao redor do castelo. Circe assassinou seu marido utilizando de veneno e assim, assumiu o trono do reino.
Como rainha, Circe cometeu vários crimes e o povo revoltou-se contra ela e a mesma foi deposta do reino e obrigada a se exilar na ilha de Ea. Lá, sua fama cresceu ainda mais porque todos os marinheiros que aportavam na ilha de Ea nunca mais voltavam. Homens de todo o mundo tinham medo de navegar por aquelas águas com medo de nunca mais voltar, mas sempre havia um corajoso que declarava que iria acabar com a maldição da ilha de Ea.
Com o passar do tempo, descobriu-se vários porcos (poderá ser encontrado porquinhos da índia em algumas publicações). Ninguém nunca descobriu como havia tantos porcos naquela ilha, mas a responsável de tudo era Circe que transformava os homens que chegavam à ilha em porcos. Desde então, Circe vem sendo considerada a mãe da Transfiguração.
Capítulo 3 - Processo de Transformação
Todo e qualquer processo de Transformação, de qualquer forma de Transfiguração, passará obrigatoriamente por três etapas. Essas etapas serão essências para o resultado final, podendo ser interrompida no processo de transformação. Como dito acima, TODA e QUALQUER transformação passará pelas etapas. Não importa o tipo de Transfiguração, de transformação ou criação/desaparecimento. Abaixo, segue as TRÊS (3) etapas da transformação:
O BRUXO LANÇA FEITIÇO
TRANSFORMAÇÃO PARCIAL DO ALVO
TRANSFORMAÇÃO TOTAL DO ALVO
Em sua maioria, não conseguiremos ver a olho nu as três etapas do processo de transformação, mas ela sempre ocorre. Esse modelo sempre servirá para Transfiguração e para entendimento dela. Até mesmo na "Animagia", quando a Transformação ocorre no próprio bruxo ele irá ocorrer como veremos mais adiante.
Capítulo 4 - O Equivoco: Stownes Grilibros
Muitos estudiosos da área consideram Stownes Grilibros como o percursor da Transfiguração. Porém, isso não é verdade. Basta olhar os fatos que encontramos na História da Magia. Segundo a teoria que considera Stownes o "pai" da Transfiguração, ele afirma que a mesma surgiu no século V depois de Cristo. E aqui surge a principal convergência as duas teorias. Sabe-se que a Mitologia Grega é muito anterior da época de Cristo e, com evidencias arqueologias, já encontraram objetos e artefatos relacionados à Mitologia Grega datados com o século VIII antes de Cristo.
Com isso, podemos observar que que há um grande espaço de tempo entre Circe e Stownes e podemos afirmar que Circe é percursora da Transfiguração e não Stownes como muitos dizem. Claro que Stownes deu grandes passos nos processos de Transformação, sendo um deles, a maior divulgação de feitiços transfigurativos em duelos, mas não é o pai da magia.
Claro que não podemos deixar Stownes em branco na história da Transfiguração, pois ele, no interior da Austrália começou a pesquisar feitiços para pode utiliza-los em seus duelos. Os feitiços que Grilibros usava eram de pouca eficiência e geralmente não davam resultados totais. Para finalizar, Stownes pode ser considerado o percursor da animagia, mas de modo algum, da Transfiguração.
Capítulo 5 - Leis de GAMP
Nem tudo é possível dentro da Transfiguração. Para aqueles que tiveram a ideia de duplicar seu dinheiro, seus bens preciosos pode baixar a bola que isso é impossível. Além disso, não conseguimos duplicar outros seres vivos nem seres inanimados. Dentro do estudo da Transfiguração existe as Leis de GAMP que na verdade são exceções. Tirando as CINCO (5) exceções de GAMP, tudo é possível dentro do mundo das transformações. Segue baixo as exceções de GAMP:
1 ª EXCEÇÃO: "a Comida"; ela pode ser convocada se a pessoa souber onde acha-la. Em meio a isso, a comida pode ser transformada e ter aumentada sua quantidade; porém, não pode ser produzida comida "do nada".
2ª EXCEÇÃO: "o Ouro e os Elementos Preciosos"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los. Podem ser transformados, mas não podem ser duplicados, nem ter as suas quantidades aumentadas ou produzidas magicamente. Inclui-se também nessa regra o dinheiro de papel utilizado pelos Trouxas.
3ª EXCEÇÃO: "os Animais Mágicos"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los. Não podem ser criados, duplicados ou transformados, embora haja a possibilidade de iludi-los ou faze-los desaparecer - num tempo bem menor que se comparado a um objeto comum.
4ª EXCEÇÃO: "os Objetos Animados"; eles podem ser convocados se a pessoa souber onde acha-los, podem ser criados (embora não duradouramente) e transformados. Determinados objetos animados não podem desaparecer (a menos que seu surgimento não haja feito de forma natural).
5ª EXCEÇÃO: "os Seres Vivos"; não se pode convocar um ser vivo, tão menos conjurar, duplicar ou desaparecer. Podem ser transformados ou criados a partir de uma ilusão. Não se ressuscita de forma plena um ser vivo, pois a magica não pode levantar os vivos.
Capítulo 6 - O Oposto
Quando um bruxo faz com que um objeto/animal/homem transfigurado seja transformado para sua forma original, por meio de contra feitiços, dos quais incluem o "Finite Incantatem" e o "Revertus Totallus", ele estará fazendo o posto da magia Transfigurativa. Esse processo de transformação para a forma original denomina-se Destranfiguração, ou seja, o oposta da Transfiguração é a Destranfiguração.
Capítulo 7 - Transformação: Pontual e Bruta
Dentro do bloco das transformações, novamente o meio acadêmico divide este gênero em dois outros grupos: transformação pontual, que é todo e qualquer ato de realizar transformação em objetos, animais e seres humanos através de uma única característica básica, seja ela física ou organoléptica - o efeito final não altera todo o produto e sim apenas uma parte dele; e a transformação bruta, que é todo e qualquer ato de realizar transfiguração em objetos, animais e seres humanos. Em suma, são transformações que não se baseiam em apenas uma característica, mas sim num conjunto delas, tornando-as ainda mais complexas.
A transformação pontual (ler com mais detalhe a Unidade II) pode ser entendida e praticada através do conhecimento que se tem da propriedade dos objetos. Pode ser dividida em três substratos: propriedades físicas, propriedades químicas e propriedades organolépticas.
A transformação bruta (ler com mais detalhe a Unidade III) é aquela em que seus conceitos estão diretamente ligados ao Quadro de Fases criados pelo bruxo Marvin, o Tenebroso, na ocasião do Conselho de Magia Transfigurarória realizado em 1215, em Viena. Marvin também foi o criador do Quadro de Classes, primordial para o ato ou efeito de transfigurar. Ao unir os dois quadros, Marvin, o Tenebroso, passou a ser conhecido como o pai da Teoria das Transfigurações.
– Classes: Dedicação (relacionado ao ato de aplicar-se, entregar-se ao efeito que se deseja fazer); Concentração (fazer condensar, convergir os pensamentos em função da tarefa que se deseja manipular) ; Destreza (facilidade e habilidade de manobrar a varinha); e Controle (ter sob o seu domínio o poder do feitiço transfiguratório).
– Fases: Transformação de Objeto Inanimado para Objeto Inanimado (ou Transformação Objetiva); Transformação de Objeto Inanimado para Seres Vivos (ou Transformação Complexa); Transformação de Humanos ou Seres Vivos para Objetos Inanimados (ou Objetomorfomagia); e Transformação de Humanos para Seres Vivos (ou Animagia).
Conforme descrito acima, no campo da transformação existem quatro fases. Estas fases crescem de acordo com o nível de dificuldade. As classes são os atos que antecedem qualquer transformação, portanto, devem estar bastante fixadas na mente do bruxo. Se não houver dedicação, concentração, destreza e controle não será necessário dar-se ao trabalho de aprender o resto. Se aplicam, além destas fases, a Transmutação, a Transubstancial e Metamorfomagia.
Capítulo 8 - O Apuro Transfiguratório
O apuro transfiguratório é nada mais que a habilidade que u bruxo tem para feitiços de transformação. Não são todos os bruxos que possuem tal habilidade. Esse termo é geralmente empregado por estudiosos para as pessoas que conseguem dar um qualidade boa no processo final da transformação. Muitos dos acidentes que ocorrem na magia transformativa são porque o bruxo não se prepara corretamente e não tem concentração necessária para a realização e a falta de apuro transfiguratório pode ajudar na deficiência de bons resultados.
Esta habilidade pode ser adquirida pelo esforço do bruxo. Com concentração e atenção nos feitiços, o mesmo poderá ser hábil nas Transformações. Além disso, caberá ao bruxo ter concentração suprema para resultados eficazes. Geralmente, é aconselhável que o bruxo imagine o maior número de informações do objeto que deseja obter através da Transfiguração, como exemplo: a forma, o brilho, o tipo de material, o tamanho e demais características relevantes.
Capítulo 9 - Criação e Desaparecimento
Dentro do bloco de criação e desaparecimento, encontram-se as práticas comuns de conjuração, desaparecimento, ilusionismo e duplicamento. Assim como no bloco anterior, este também segue os preceitos criados por Marvin, o Tenebroso, ou seja, as quatro classes devem estar devidamente apuradas.
A conjuração nada mais é do que o ato ou efeito de fazer surgir objetos espontaneamente. É impossível “criar” um objeto do nada, toda criação está atrelada a presença de átomos para se formar a matéria do objeto desejado. Quanto maior a massa e a complexidade estrutural do objeto, maior será a dificuldade de se conjurar um objeto, o que é explicado pela Teoria de Vanderclaus. Muitos estudiosos consideram o desaparecimento o inverso da conjuração, ainda que outros conceituem o ramo como apenas uma das etapas para se conjurar um objeto.
O ilusionismo, ou translucidação, consiste na criação de imagens, alteração de luz, profundidade, atmosferas, e a ocultação de objetos ou seres vivos. Lana Hawnins, famosa transfiguradora norte-americana, considera a animação de objetos inanimados “um dos frutos do ilusionismo, visto o homem é incapaz de criar a vida, embora possa imitá-la ou torná-la uma ilusão”. Por fim, o duplicamento está ligado, como a própria palavra denota, à ação de duplicar objetos, ou seja, tornar as sucessivas partes de um todo como iguais à peça que originou a duplicação.