Livro - Glossário de animais Fantásticos, Seres e Criaturas
CLASSIFICAÇÕES DO MINISTÉRIO DA MAGIA
Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas classifica todos os animais, seres e espíritos conhecidos, oferecem assim O um guia imediato para a periculosidade conhecida da criatura. As cinco classes são as seguintes:
Classificação do Ministério da Magia (M.M.)
Tedioso
X
Inofensivo / pode ser domesticado
XX
Bruxo competente pode enfrentar
XXX
Perigoso/ exige conhecimento especializado / bruxo perito pode enfrentar
XXXX
Mata bruxos / impossível treinar ou domesticar
XXXXX
Primeiras Criaturas.
Mini-Pufe: Pufosos em miniatura, são pequenas bolas de pêlos, de cores variadas são encontrado em todo o mundo e são ainda mais calmos que os Pufosos, são uma raça derivada do Pufoso, tem os mesmo hábitos, mas foi desenvolvida para servir de companhia geralmente pra crianças de pouca idade, assim eles não se importam com trancos ou abraços apertados.
Tolete: O tolete teve origem na Escandinávia, mas hoje é encontrado em todo o norte europeu. Lembra um cogumelo carnudo e rosado coberto de pêlos ralos, negros e duros. Procriador prodigioso, ele cobre um jardim de tamanho médio em questão de dias. O tolete lança tentáculos vigorosos na terra em lugar de raízes à procura de seu alimento preferido, as minhocas. Por sua vez, ele é uma iguaria apreciada pelos gnomos, mas não tem nenhum outro uso conhecido.
Verme-cego: O verme-cego vive em valas úmidas. Animal sem dentes de cor castanha que chega a atingir vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra, e ambas produzem um muco que é, por vezes, usado para engrossar poções. O alimento preferido do verme-cego é a alface, embora ele coma praticamente qualquer vegetal.
Agoureiro: O Agoureiro também é conhecido como Fênix Irlandesa. É nativo da Grã-Bretanha e da Irlanda, embora por vezes seja encontrado em outros países do norte europeu. É um pássaro magro e de aspecto tristonho, que lembra um abutre pequeno e malnutrido, o agoureiro é preto-esverdeado. É extremamente tímido, faz ninhos em moitas espinhosas, come grandes insetos e fadas, só voa sob a chuva pesada e, no restante do tempo, fica escondido em seu ninho em feitio de lágrimas.
O agoureiro tem um canto baixo e soluçante característico, que antigamente se acreditava anunciar a morte. Os bruxos evitavam os ninhos de agoureiro com medo de ouvir esse som de partir o coração, e acredita-se que mais de um bruxo sofreu um ataque cardíaco ao passar por uma moita e ouvir o lamento de um agoureiro escondido. Com o tempo, porém, pesquisas pacientes revelaram que esse pássaro simplesmente anuncia a aproximação da chuva. Desde então, ele entrou na moda com barômetro caseiro, embora haja quem ache difícil aturar o seu lamento contínuo durante os meses de inverno. As penas do agoureiro não servem para fazer canetas porque repelem a tinta.
Bezerro Apaixonado: O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado nas patas traseiras, em áreas ermas banhadas de luar. Acredita-se que sejam um prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intrincados desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas).
Assistir ao bezerro apaixonado dançar ao luar é uma experiência fascinante e, muitas vezes, proveitosa porque se o seu excremento prateado for recolhido antes do sol nascer e espalhado sobre canteiros de ervas mágicas e de flores, as plantas crescerão rapidamente e se tornarão muito resistentes. Os bezerros apaixonados são encontrados no mundo inteiro.
Chizácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Dedo-Duro: O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para a frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
Diabinho: O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por vezes é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
Fada: A fada é um animal pequeno e decorativo mas de pouca inteligência (os trouxas têm uma grande fraqueza por fadas que aparecem em uma variedade de contos escritos para suas crianças. Esses “contos de fadas” falam de seres alados com personalidades distintas e com a capacidade de conversar como humanos (embora na maioria das vezes de forma tão sentimental que dá náuseas). As fadas, conforme são imaginadas pelos trouxas, habitam casinhas minúsculas em corolas de flores, cogumelos ocos e coisas semelhantes. Na maioria das vezes são desenhadas com uma varinha na mão. De todos os animais mágicos, pode-se dizer que as fadas têm recebido a melhor cobertura da imprensa trouxa. É usada ou conjurada com freqüência pelos bruxos para servir de enfeite na decoração e, em geral, habita as matas e os alagadiços. A fada varia de dois centímetros e meio a doze centímetros e meio de altura, tem corpo, cabeça e ombros minúsculos e humanóides, mas também grandes asas como as de um inseto que podem ser transparentes ou multicoloridas conforme sua espécie. A fada é dotada de fraco poder mágico que ela usa para deter predadores tais como o agoureiro. Tem uma natureza rixenta mas, sendo excessivamente vaidosa, torna-se dócil sempre que é chamada a servir de ornamento. Apesar de sua aparência humana, a fada não fala. Usa um zumbido agudo para se comunicar com suas companheiras. A espécie põe cinqüenta ovos de cada vez no verso das folhas. Deles nascem larvas vivamente coloridas. De seis a dez dias depois elas se transformam em casulos, dos quais saem, um mês mais tarde, adultos alados inteiramente formados.
Fada Mordente: A Fada Mordente, ou Doxy, muitas vezes é confundida com a fada verdadeira porque assim como essa, ela tem uma forma humana minúscula, porém ela é coberta de pelos grossos e tem dois pares de pernas e braços. As asas dessa fada são grossas, curvilíneas e brilhantes e se assemelham às asas de um besouro e têm fileiras duplas de dentes afiados e venenosos, quando se é mordido por uma fada dessa espécie é preciso que se tome o antídoto. Elas são encontradas preferencialmente em climas frios, como em todo o norte da Europa e América. Elas põe até quinetos ovos de cada vez e os enterram, os filhotes da fada mordente nascem entre duas e três semanas após elas terem enterrado os ovos.
Gnomo: Criatura mágica comum como praga em jardins. Com cerca de trinta centímetros de altura, cabeça desproporcionalmente grande e dura e pés ossudos, é freqüente nos jardins, e para expulsa-los é necessário gira-los no ar e joga-los por cima do muro, ou utilizar furações, apesar desse modo de desgnomização ser demasiado brutal. Gnomos são comuns na Europa e América do Norte.
Grindylow: Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os merpeople (Sereianos) são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que, embora possuam grande força, são facilmente quebráveis.
Oraquí-Oralá: É uma ave gorda, com penas fofas, e assim como a galinha dos trouxas, não consegue voar. Mas se sobressai sobre as outras aves por seu método peculiar de fugir do perigo: ela desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar, assim como a fênix. Pelos trouxas, o Oraqui-Oralá é conhecido como Dodô e esses acham que extinguiram essa ave. O Ministério da Magia não avisou aos trouxas que o Oraqui-Oralá tinha uma capacidade de se esconder porque dessa forma os trouxas teriam mais cuidado e preservariam mais os animais.
Pocotó: O pocotó é um guardião de cavalos encontrável em Dorset, uma região da Inglaterra, e no sul da Irlanda . Tem o corpo coberto por uma pelagem comprida e, na cabeça, uma maçaroca de pêlos duros além de um nariz excepcionalmente grande. Suas patas são cascos fendidos. Seus braços são pequenos e terminam em quatro dedos curtos e grossos. Quando adultos, atingem cerca de sessenta centímetros de altura e se alimentam de capim. O pocotó é acanhado e vive para proteger os cavalos. Ele pode ser encontrado encolhido no meio do feno dos estábulos ou então se escondendo no meio da manada. Os pocotós desconfiam dos humanos e sempre se afastam quando eles se aproximam.
Pufoso: O pufoso é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto por pêlos macios cor de caramelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra. Essa tendência tornou-o muito querido pelas crianças bruxas há várias gerações, e ele continua sendo um bichinho de estimação muito popular.
Ramora: A ramora é um peixe prateado encontrável no Oceano Índico. Dotada de poderosa magia, ela ancora navios e protege os navegantes. Esse peixe é muito valorizado pela Confederação Internacional dos Bruxos que estabeleceu várias leis para protegê-lo dos pescadores bruxos.
Tronquilhos: O tronquilho é uma criatura que guarda árvores, encontrável principalmente no oeste da Inglaterra, sul da Alemanha e certas florestas da Escandinávia. É dificílimo de localizar por ser pequeno (no máximo vinte centímetros de altura) e aparentemente formado por tronco e gravetos com dois olhinhos castanhos. O tronquilho, que se alimenta de insetos, é uma criatura pacífica e extremamente tímida, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que ele salta sobre o lenhador ou sobre o cirurgião-florestal que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos deles com seus dedos longos e afiados. Oferecer bichos-de-conta aos tronquilhos os acalma por tempo suficiente para uma bruxa ou um bruxo retirar madeira de sua árvore para a fabricação de uma varinha.
Capítulo 2: Vampiros.
Os vampiros são criaturas que devem ser estudadas em particular pois existem raças diferentes e muitas peculiaridades.
Vampiro de sótão: O vampiro, embora feio, não é uma criatura particularmente perigosa. Parece um ogro escorregadio e dentuço e, em geral, habita os sótãos ou os celeiros de propriedade de bruxos onde come aranhas e mariposas. Ele geme e de vez em quando atira objetos pela habitação, mas é em essência um simplório que, na pior das hipóteses, rosna assustadoramente para todos com quem se depara. Existe uma Força-Tarefa para vampiros no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas que se encarrega de removê-los das habitações que passaram às mãos de trouxas, mas nas famílias bruxas o vampiro muitas vezes é assunto de conversas ou até bicho de estimação.
Vampiros "meio-humanas": São criaturas com a forma humana que sobrevivem somente ingerindo sangue geralmente humano, vampiros são estudos em TCM e DCAT mas não são considerados bruxos, vampiros meio-humanos convivem com os bruxos só sendo descobertos por peritos, eles são regulamentados pelo Ministério da Magia e são classificados por eles como Meio-Humanos Não-bruxos, essa raça é temida por muitos e são odiada pelos Centauros.
Vampiro Transformistas: Uma peculiar raça de vampiro que assume qualquer forma que desejar, sua forma ogirinal é igual a do vampiro de sotão.
Amasso: O amasso foi originalmente criado na Grã-Bretanha, embora seja atualmente exportado para todo o mundo. Um pequeno felinóide com o pêlo pintado ou malhado, grandes orelhas e o rabo igual ao do leão, o amasso é inteligente, independente e, por vezes, agressivo, embora quando se afeiçoa a um bruxo ou bruxa ele se torne um excelente bichinho de estimação. O amasso tem uma capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, e seu dono pode confiar que o animal o levará a salvo até em casa se ele se perder. Tem até oito filhotes em uma ninhada e pode cruzar com gatos. É preciso tirar licença para se ter um animal desses (como no caso dos Fiuuns e dos Crupes), porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair o interesse dos trouxas. Originalmente, a criatura foi criada somente na Grã-Bretanha, embora atualmente seja exportada para todo o mundo.
Bandinho: O bandinho é encontrado no mundo inteiro. Ele infesta as casas, perito que é em se infiltrar sob as tábuas dos soalhos e rodapés. A presença do bandinho em geral é anunciada por um fedor de decomposição. Ele secreta um a substância que apodrece até as fundações da habitação em que se encontra. Quando em repouso, o inseto lembra uma mancha de fungo esverdeado dotada de olhos, embora quando se assuste ele fuja com sua s nu meros as perninhas finas. Alimenta-se de sujeira. Os Feitiços de Limpeza acabam com a infestação de bandinhos em um a casa, ma s se seu dono deixou que os insetos proliferassem livremente, ele deverá entrar em contato com o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas.
Barretes Vermelhos: Essas criaturas anãs vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que o sangue humano tenha sido derramado. Embora facilmente repelidas com feitiços e azarações, elas oferecem grande perigo aos trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras. Os barretes vermelhos são encontrados principalmente no norte da Europa.
Besouro-da-Melancolia: O besouro-da-melancolia é um inseto voador, cinzento, de corpo peludo; produz uma secreção que induz a melancolia e é usado como antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de aliquente. Sabe-se que esse besouro pode infestar colméias com efeitos desastrosos para o mel. Ele faz ninho em lugares escuros e protegidos tais como o oco das árvores e grutas. Alimenta-se de urtigas.
Briba: A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda. Tem a capacidade de se encolher quando quer e, conseqüentemente, nunca é vista pelos trouxas. O couro de briba é muito valorizado pelos bruxos para a confecção de carteiras e bolsas pois a pele escamosa se contrai à aproximação de estranhos, do mesmo modo que fazia seu antigo dono; as bolsas de dinheiro feitas de couro de briba são portanto muito difíceis de serem encontradas pelos ladrões.
Carangueijo-de-Fogo: Apesar do seu nome, o caranguejo-de-fogo é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. Em sua terra de origem, as ilhas Fiji, uma faixa do litoral foi transformada em reserva para protegê-lo não apenas dos trouxas, que poderiam ser tentados por sua carapaça valiosa, mas também dos bruxos inescrupulosos que usam as carapaças como caldeirões muito procurados. O caranguejo-de-fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
Cinzal: O ashwinder (cinzal) se forma quando se permite que um fogo Mágico arda livremente durante muito tempo. Uma cobra fina, cinza-claro, de olhos rutilantes, surgirá das brasas desse fogo e rastejará pra as sombras da habitação em que se encontra, deixando um rastro de cinzas atrás de si. O cinzal vive apenas um a hora, tempo usado para procurar um lugar escuro e protegido e ali depositar seus ovos , depois do que ele vira pó. Os ovos são vermelho-vivo e liberam um intenso calor. Podem incendiar uma habitação em minutos se não forem encontrados e congelados com um feitiço apropriado. O bruxo que perceber que há um ou ma is cinzais soltos em casa deve procurar rastreá-los imediatamente e localizar a ninhada de ovos . Um a vez congelados , os ovos são muito valiosos para o preparo de Poções de Amor e podem ser comidos inteiros com o remédio para a malária. Os cinzais são encontrados no mundo inteiro.
Cava-Charco: O cava-charco é um habitante dos brejos da Europa e das Américas do Norte e do Sul. Lembra um pedaço de madeira sem vida quando está parado, embora a um exame atento revele patas com nadadeiras e dentes muito afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando- se principalmente de pequenos mamíferos e produz graves ferimentos nos tornozelos das pessoas que andam por ali. A comida favorita do cava-charco, porém, é a mandrágora. Já houve gente que cultivou essa planta que, ao levantar uma folha de suas valiosas mandrágoras, encontrou restos sangrentos em conseqüência da visita de um cava-charco.
Chinzácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Claberto: O claberto é uma criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis, o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves.
Sua característica mais marcante é uma enorme pústula no meio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação de trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.
Clauricorne: Mais inteligentes do que as fadas e menos maliciosos do que os diabinhos, os diabretes ou as fada mordentes, ainda assim os Clauricornes, que são duendes irlandeses, são travessos. O Clauricorne somente é encontrado na Irlanda, atinge até um metro e meio de altura e sua cor é verde. Sabe-se que é capaz de criar roupas rústicas com folhas. É a única das “pequenas criaturas” dotada de fala, embora nunca tenha solicitado sua reclassificação como “ser”. O Clauricorne gera seus filhotes e habita principalmente as matas e áreas silvestres. Ele gosta de atrair a atenção dos trouxas e, em conseqüência, aparece com tanta freqüência quanto a fada na literatura infantil de língua inglesa. O duende irlandês produz uma substância que parece ouro mas desaparece após algumas horas para seu grande divertimento. Alimenta-se de folhas e, apesar de ter a reputação de pregar peças, nunca se soube que tivesse prejudicado um humano de modo permanente.
Crupe: O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um temer, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a sexta e a oitava semanas de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
Diabrete: O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mau gosto de todo tipo. Embora não seja dotado de asas, ele é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.
Dilátex: O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos Sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ter se desamarrado, o que leva horas.
Capítulo 3 - Criaturas
Fiuum: O fiuum é uma ave africana com plumagem extremamente colorida; pode ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas. A princípio prazeroso, o canto desta ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador que exige um reforço mensal. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade.
Furanzão: O furanzão é encontrado na Grã-Bretanha, Irlanda e América do Norte. Assemelha-se a um furão de grande porte na maioria das espécies, exceto pelo fato de que é capaz de falar. Uma conversa propriamente dita, porém, ultrapassa a capacidade do furanzão, que tende a se limitar a frases curtas (e, em geral, grosseiras) ditas num fluxo contínuo. Ele vive principalmente sob a terra onde persegue gnomos, mas também se alimenta de toupeiras, ratos e outros roedores.
Gira-gira: O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxas e bruxos australianos têm tentado apanhar gira-giras para provocá-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce.
Galinha do Brejo: Galinha igual a raça trouxas mas com um enorme diferença ao ser irritada ou ameaçada essa espirra fogo do nariz, foi um raça criado por bruxos e hoje não é encontrada na natureza por problemas com trouxas.
Hipocampo: Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantes. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticados. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.
Hipogrifo: O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente conhecido no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Sua pelagem brilhante muda suavemente de pena para pêlo, e existem hipogrifos de várias cores: cinza-chuva, bronze, rosado, castanho brilhante e nanquim. Seus olhos são alaranjados e suas asas podem chegar ter 4 metros de comprimento. Pode ser domesticado, embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo, já que eles não confiam em pessoas que piscam demais. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo está pronto para voar uma semana depois, embora ainda vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens mais longas. Os donos de hipogrifos são obrigados por lei a encantar a fera com um Feitiço Desilusório para distorcer a visão de qualquer trouxa que possa surpreendê-lo.
Lesmalenta: É uma grande lesma que muda de cor de hora em hora. Possui um rastro venenoso (muito utilizado pelos bruxos por ser a única coisa que acaba com Toletes). Seu veneno acaba com toda a vegetação por onde a mesma passa. Teve origem na África, mas foi reproduzida pelos bruxos na Europa, Ásia e América.
Malagarra: Parece com uma lagosta de cor cinza-clara e pintas verde-escuras. Seu comprimento é de até 30 cm e se alimenta de pequenos crustáceos. Sua mordida deixa a vítima azarada por até uma semana, e a ingestão de sua carne causa febre alta e urticária de um tom esverdeado.
Murtisco: Uma criatura mágica das Ilhas Britânicas, que parece um rato com tentáculos em suas costas, que fornece, quando ingerida, resistência a feitiços e azarações, mas em grande quantidade, faz crescer pêlos avermelhados nas orelhas. Seus tentáculos são usados como ingredientes para uma poção, ou solução, que alivia dores e aelimina furúnculos. O murtisco se alimenta de crustáceos e dos pés de qualquer um que caia na tolice de pisar em cima dele.
Ouriços: São confundidos pelos trouxas com um porco-espinho devido a sua aparência similar, mas tem a "pequena" diferença de que quando um porco-espinho encontra comida em um jardim, ele irá aceitar, enquanto o ouriço irá destruir a plantação pensando que é uma cilada dos donos do jardim.
Pelúcio: Criatura fofa, preta de focinho longo, faz tocas subterrâneas e tem predileção por tudo que brilha. É muito destrutivo, pois em busca de jóias, acabam destruindo todo o lugar onde são deixados. Os duendes o usam muitas vezes para cavar a terra em busca de tesouro. Esse animal vive em covas que podem atingir seis metros de profundidade e podem ter até oito filhotes por cada ninhada.
Pogrebin: O pogrebin é um demônio russo que tem menos de trinta centímetros de altura, um corpo peludo, mas uma enorme cabeça cinzenta e lisa. Quando encolhido, o pogrebin lembra uma pedra redonda e reluzente. Esse demônio é atraído pelos humanos e gosta de segui-los andando à sombra e se abaixando rapidamente quando a sombra se vira para ele. Se um humano permitir que o pogrebin o siga durante muitas horas, será envolvido por uma sensação de grande futilidade que finalmente o fará cair em um estado de letargia e desespero. Quando a vítima pára de andar e cai de joelhos para chorar a inutilidade de tudo, o pogrebin saltará sobre ela e tentará devorá-la. Porém é fácil repeli-lo com azarações simples ou Feitiços Estuporantes. Chutá-lo para longe também pode ser efica.
RabiCurto: O rabicurto é demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos. O rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade e quanto maior se torna, tanto maior a destruição na propriedade em que penetrou. O rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço.
Reque: É um peixe inteiramente coberto de espinhos e encontrável no oceano Atlântico. Acredita-se que o primeiro cardume foi criado como uma vingança contra pescadores trouxas que insultaram navegantes bruxos no início do século XIX. Desde então, quando recolhem suas redes naquela área do mar, os trouxas as encontram rasgadas e esvaziadas pelos reques que nadam sob elas.
Salamandra: Pequeno lagarto de cor azul ou vermelha que se alimenta de chamas, sobrevive apenas enquanto o fogo de onde foi gerado continua aceso, mas se ingerir pimenta a intervalos regulares, poderá viver por até seis horas fora do fogo. Seu sangue possui propriedades curativas e restauradoras. O seu sangue é também usado na Solução para Fortalecer.
Seringa: É encontrada nas profundezas do Mar do Norte. É uma criatura simples com vinte e cinco centímetros de comprimento, formada por um esguicho flexível e uma bolsa de veneno. Quando ameaçada, ela contrai essa bolsa e esguicha veneno no atacante. Os sereianos usam a seringa como arma, e sabe-se que há bruxos que extraem o veneno desse animal para usá-lo em poções, embora tal prática seja rigorosamente controlada.
Bicho-Papão: Criaturas transformistas, os bicho-papões preferem lugares fechados e escuros. Ninguém sabe a forma real de um bicho-papão porque ele assume a forma que julga ser a mais assustadora para o bruxo que ataca. Exatamente por isso é considerado uma das criaturas mais assustadoras do mundo bruxo, mas é facilmente vencido pelo feitiço Riddikulus e muita risada.
Serpente Marinha: Serpente marinha é encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Embora de aparência assustadora, não há notícias de que tenha matado seres humanos apesar dos relatos dos trouxas histéricos sobre seu comportamento feroz. Esse animal atinge até trinta metros de comprimento, tem cabeça de cavalo e um corpo longo de serpente que se ergue do mar em corcoveios.
Armadilho: Parente próximo do tatu. O nome armadilho provém de uma espécie de armadura de que se acham cobertos. Tal armadura consiste em uma couraça óssea revestida de placas córneas formadas por dois grandes escudos, um nos ombros e outro na anca, separados por uma série de faixas transversais móveis, cujo número oscila entre três e treze. Um escudo frontal protege a cabeça. A cauda se acha igualmente envolta em escudetes ou faixas móveis. Os armadilhos são de origem sul-americana e medem aproximadamente 45 cm de comprimento, sem contar o rabo que tem cerca de 33 cm. O animal tem sua bile como ingrediente muito usado em poções. Uma particularidade desta espécie é que a cada ninhada, todos os filhotes têm o mesmo sexo. O armadilho se alimenta de insetos, minhocas e de animais em decomposição. São cavadores muito hábeis. Quando sentem perto algum inimigo, cavam com rapidez incrível. Se não tem oportunidade de fazê-lo, enroscam-se e ocultam sob a couraça todos os seus pontos vulneráveis.
Hinkypunk: Uma criatura de uma perna só, que parece feita de fumaça. Possui uma aparência frágil e inofensiva. Carrega sempre uma tocha. O hinkypunk se esconde e fica à espreita em regiões remotas, de noite, à espera de um viajante, até por fim acender sua tocha e se mostrar. O andarilho cansado, muito satisfeito de avistar um brilho de luz ao longe, avança em sua direção, julgando ser aquele seu destino, ou então algum outro viajante, como ele, mais a frente na mesma trilha. Quando menos espera cai numa vala, afunda num lamaçal, ou despenca de um penhasco, para a grande diversão do hinkypunk.
Capítulo 4: Reservas de Criaturas Mágicas.
Dragões.
As reservas naturais de dragões são encontradas mundialmente, porém muito bem escondidas entre montanhas ou desfiladeiros para evitar trouxas. Além de abrigá-los, as reservas são como centros de estudos. A reservas mais conhecidas são as da Suécia e Romênia.
Reserva do Chifres-Longos Romeno: Foi transformado na reserva de dragões mais importante do mundo e os bruxos de todas as nacionalidades estudam as raças de dragões lá; É localizada na Romênia e conta hoje com centenas de exemplares de dragões.
Reserva do Focinho-curto sueco: Reserva que se encontra entre Kopparberg e Arjeplog é encontrada em um desfiladeiro que a principio parece de muito difícil acesso, mas a pontes e passarelas que cruzam o desfiladeiro facilitando e muito a habitação no local.
Reserva Barriga de Ferro Ucraniano: Reserva que se encontra ao sul da Ucrania fica em um planalto cortado pelo rio Dniepre, pela sua fácil visualização é protegida por feitiços.
Diabretes.
A única reserva natural de diabretes fica na Cornualha é um condado que fica no sudoeste de uma península da Inglaterra. Lá tem como principal objetivo proteger os diabretes que vem sendo exterminados e também estudá-los para ter uma resposta da sua personalidade.
Pomorim dourado.
Santuário fundado em Samerset pelo Conselho de Bruxos com intuito de preservar a espécie do Pomorim dourado, que era usado como uma das bolas nos jogos de quabribol logo depois foi substituído pelo "pombo de ouro".
Testrálios.
Uma pequena reserva na floresta de Hogwarts, está não tem a interferencia de humanos so tem um objetivo que é deixar o grupo se desenvolver sem ser caçado ou incomodado.
Capítulo 5: Naturalistas.
Naturalista ou Magizoologista é o termo empregado para se referir a um indivíduo com interesse ou talento em história natural ou ciência natural, também conhecida como naturalismo ou ciências da natureza, entre as quais a botânica, a geografia, a geologia, a meteorologia, a mineralogia e a zoologia.
Rolf Scamander: É neto de Newt Scamander, que também foi um grande naturalista, É um grande naturalista, atualmente viaja pelo mundo com sua esposa também naturalista a procura de criaturas novas para serem registradas por eles. Estudou em Hogwarts de 1986 a 1992 e sua casa foi a Corvinal.
Luna Lovegood: Luna é por vezes tachada de louca, avoada ou excêntrica pelas diversas coisas que diz ou até mesmo pela aparência, porém pertenceu a Corvinal, considerada a casa dos inteligentes, portanto não sabemos até que ponto suas opiniões seriam maluquices. Tinha cabelos louros, sujos e mal cortados, até a cintura, sobrancelhas muito claras e olhos saltados, que lhe davam um ar de permanente surpresa. A garota emanava uma aura de nítida birutice. Luna cursou Hogwarts de 1992 a 1998 e sempre demonstrava uma afeição com criaturas mágicas, se casou com o também naturalista Rolf Scamander, hoje em dia eles viajam pelo mundo atrás de criaturas que eles julgam existentes como Bufador de chifre Enrugado ou um Zomzóbulo.
Newt Scamander: Newt Scamander desenvolveu um interesse por animais fabulosos desde pequeno com o incentivo de Porpentina Scamander que era uma criadora entusiástica de hipogrifos. Aos sete anos de idade, ele passava horas desmembrando toletes no seu quarto. Ele estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de 1908 a 1916. Depois de formado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Scamander ingressou no Ministério da Magia, e trabalhou no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. De 1916 a 1918, ele trabalhou na Seção de Recolocação de Elfos Domésticos (segundo Scamander, "extremamente tediosos"). Foi transferido para a Divisão de Animais, onde o seu predigioso conhecimento de animais mágicos bizarros garantiu a sua rápida promoção. Em 1918, Augusto Worme da Obscurus Books convidou Scamander para escrever a primeira edição de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Scamander, com um misarável salário de dois sicles por semana trabalhando no Ministério, viu na proposta a oportunidade de ganhar dinheiro extra e de passar as suas férias viajando pelo planeta em busca de novas espécies mágicas. Scamander viajou para centenas de países em cinco continentes pesquisando para seu livro, observando os hábitos curiosos dos animais mágicos. Ele estudou sobre suas habilidades, ganhou sua confiança, e em certa ocasião, ele os espantou com sua chaleira de viagem. Lançado em 1927, o Animais Fantásticos e Onde Habitam foi um grande best-seller, escolhido como livro-texto para Hogwarts, e está atualmente em sua qüinquagésima segunda edição. Em 1947, Scamander foi responsável pela criação do Registro de Lobisomens, e, em 1965, criou a Proibição de Criação Experimental, que ele diz ser o seu maior orgulho. Scamander trabalhou também no Departamento de Pesquisa e Limitação de Dragões, que o levou em várias viagens de pesquisa no exterior, permitindo-lhe recolher informações para o seu best-seller Animais Fantásticos e Onde Habitam. Em 1979, foi-lhe atribuída a Ordem de Merlim, Segunda Classe, por serviços que prestou ao estudo dos animais mágicos.
Quong Po: (1443-1539) nasceu na China e ficou conhecido por ser especialista em criaturas mágicas. Estudou dragões como o meteoro-chinês, e descobriu o uso de seus ovos em pó.
Arpéu: O arpéu é encontrado na região dos alpes da Europa. Animal de grande porte, púrpuro-acinzentado e provido de corcova, o arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os trasgos montanheses são por vezes vistos montando em arpéus, embora estes animais pareçam não tolerar as tentativas de domá-los, pois é muito comum encontrar um trasgo coberto de cicatrizes feitas por arpéus. Seus chifres moídos são empregados em muitas poções, embora tal ingrediente seja caríssimo, dada a dificuldade de obtê-la. O couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Cavalo-Do-Lago: Esse demônio aquático da Grã-Bretanha e da Irlanda pode assumir várias formas, embora na maioria das vezes apareça como um cavalo com crineira de folhas de tabua. Depois de atrair os incautos para montá-lo, ele mergulha direto ao fundo do rio ou lago e devora o cavaleiro deixando suas tripas boiando à superfície. A maneira correta de dominar um cavalo-do-lago é passar as rédeas por cima de sua cabeça com um Feitiço de Colocação que o torne obediente e manso. O maior cavalo-do-lago do mundo encontra-se no lago Ness, Escócia. Assume, de preferência, a forma de uma serpente marinha. Os observadores enviados pela Confederação Internacional de Bruxos perceberam que não estavam lidando com uma serpente verdadeira quando a viram transforma-se em uma lontra à aproximação de uma equipe de investigadores trouxas e, em seguida, voltar à forma anterior quando eles partiram.
Capítulo 6: Cavalos Alados.
Os cavalos alados existem no mundo inteiro em diferentes raças. Exige-se que o dono de um cavalo alado lance sobre ele, periodicamente, um Feitiço Desilusório.
Existem quatro espécies de cavalos alados, que dificilmente se entrecruzam. São elas:
Abraxan
Etonon
Granion
Testrálio
Abraxan: O Abraxan é um palomino gigantesco e extremamente forte. Possui coloração dourada e olhos cor de fogo. Animal dócil, apesar de sua força extra comunal, o abraxan possui hábitos herbívoros e só bebe uísque de malte. O abraxan pode ser encontrado na França e na Bélgica.
Etonon: Animal de médio porte, o Etonon possui coloração castanha e possui hábitos herbívoros. O Etonon é bastante populoso na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Granion: Do tamanho de um cavalo normal, o granion possui coloração cinzenta e possui a característica de ser o mais veloz dos cavalos alados. Possui hábitos herbívoros e habita a América do Norte.
Testrálio: São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. Suas cabeças se assemelham a de dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfato bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilômetros de distancia. Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar. Um fato curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém ataca mortalmente quem realmente os importunar.
Capítulo 7: Centauros.
O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cuja coloração varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas o seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.
Outras Criaturas
Iéti: Também conhecido como Pé-Grande e Abominável Homem das Neves. Acredita-se que o iéti, nativo do Tibete, seja aparentado com o trasgo, embora até hoje ninguém tenha chegado bastante perto para fazer os testes necessários. Com uma estatura máxima de quatro metros e meio, o iéti é coberto da cabeça aos pés por pêlos alvíssimos. Devora qualquer coisa que cruze o seu caminho, embora tenha medo do fogo e possa ser repelido por bruxos experientes.
Occami: O occami é encontrado no Extremo Oriente e na Índia. Esse bípede emplumado, com asas e corpo de serpente, pode alcançar o comprimento de quatro metros e meio. Alimenta-se principalmente de ratos e aves, embora haja notícia de que ataque macacos. O occami é agressivo com todos que se aproxima dele, especialmente quando se trata de defender seus ovos cujas cascas são feitas da prata mais pura e maleável.
Farosutil: O farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir, a cabeça do meio é a que sonha (o farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos). A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da esquerda e da direita com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça da direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça da direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos.
Elfo-Da-Bavária: O elfo-da-Bavária teve origem na Floresta Negra, na Alemanha. É maior que um gnomo (uns noventa centímetros em média), tem queixo fino e uma gargalhada que encanta principalmente crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de comê-las. O controle rigoroso exercido pelo Ministério da Magia alemão reduziu drasticamente as mortes causadas pelos elfos-da-Bavária nos séculos mais recentes. O último ataque de que se tem notícia foi ao bruxo Bruno Schmidt, de seis anos de idade, que resultou na morte do elfo quando o bruxinho lhe deu uma forte pancada na cabeça com o caldeirão desmontável do pai.
Errumpente: O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Dá à luz apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado pela dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são em geral catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou pessoa injetada explodir. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam a explosão uns dos outros durante a temporada de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. Os chifres, rabos e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como Artigos Comerciáveis Classe B (Perigoso e Sujeitos a Rigoroso Controle).
Esfinge: A esfinge é um perigoso animal do Egito. Possui cabeça humana e corpo de leão. Há mais de mil anos ela é usada pelo bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal tem prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.
Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas classifica todos os animais, seres e espíritos conhecidos, oferecem assim O um guia imediato para a periculosidade conhecida da criatura. As cinco classes são as seguintes:
Classificação do Ministério da Magia (M.M.)
Tedioso
X
Inofensivo / pode ser domesticado
XX
Bruxo competente pode enfrentar
XXX
Perigoso/ exige conhecimento especializado / bruxo perito pode enfrentar
XXXX
Mata bruxos / impossível treinar ou domesticar
XXXXX
Primeiras Criaturas.
Mini-Pufe: Pufosos em miniatura, são pequenas bolas de pêlos, de cores variadas são encontrado em todo o mundo e são ainda mais calmos que os Pufosos, são uma raça derivada do Pufoso, tem os mesmo hábitos, mas foi desenvolvida para servir de companhia geralmente pra crianças de pouca idade, assim eles não se importam com trancos ou abraços apertados.
Tolete: O tolete teve origem na Escandinávia, mas hoje é encontrado em todo o norte europeu. Lembra um cogumelo carnudo e rosado coberto de pêlos ralos, negros e duros. Procriador prodigioso, ele cobre um jardim de tamanho médio em questão de dias. O tolete lança tentáculos vigorosos na terra em lugar de raízes à procura de seu alimento preferido, as minhocas. Por sua vez, ele é uma iguaria apreciada pelos gnomos, mas não tem nenhum outro uso conhecido.
Verme-cego: O verme-cego vive em valas úmidas. Animal sem dentes de cor castanha que chega a atingir vinte e cinco centímetros de comprimento, ele se mexe muito pouco. Suas duas extremidades são indistinguíveis uma da outra, e ambas produzem um muco que é, por vezes, usado para engrossar poções. O alimento preferido do verme-cego é a alface, embora ele coma praticamente qualquer vegetal.
Agoureiro: O Agoureiro também é conhecido como Fênix Irlandesa. É nativo da Grã-Bretanha e da Irlanda, embora por vezes seja encontrado em outros países do norte europeu. É um pássaro magro e de aspecto tristonho, que lembra um abutre pequeno e malnutrido, o agoureiro é preto-esverdeado. É extremamente tímido, faz ninhos em moitas espinhosas, come grandes insetos e fadas, só voa sob a chuva pesada e, no restante do tempo, fica escondido em seu ninho em feitio de lágrimas.
O agoureiro tem um canto baixo e soluçante característico, que antigamente se acreditava anunciar a morte. Os bruxos evitavam os ninhos de agoureiro com medo de ouvir esse som de partir o coração, e acredita-se que mais de um bruxo sofreu um ataque cardíaco ao passar por uma moita e ouvir o lamento de um agoureiro escondido. Com o tempo, porém, pesquisas pacientes revelaram que esse pássaro simplesmente anuncia a aproximação da chuva. Desde então, ele entrou na moda com barômetro caseiro, embora haja quem ache difícil aturar o seu lamento contínuo durante os meses de inverno. As penas do agoureiro não servem para fazer canetas porque repelem a tinta.
Bezerro Apaixonado: O bezerro apaixonado é um animal extremamente tímido que sai da toca apenas em noites de lua cheia. Tem o corpo liso e cinza-claro, olhos redondos e salientes no cocuruto da cabeça e quatro perninhas finas que terminam em enormes pés chatos. O bezerro apaixonado executa complicadas danças, apoiado nas patas traseiras, em áreas ermas banhadas de luar. Acredita-se que sejam um prelúdio ao acasalamento (e muitas vezes seus movimentos deixam intrincados desenhos geométricos nos campos de trigo para grande perplexidade dos trouxas).
Assistir ao bezerro apaixonado dançar ao luar é uma experiência fascinante e, muitas vezes, proveitosa porque se o seu excremento prateado for recolhido antes do sol nascer e espalhado sobre canteiros de ervas mágicas e de flores, as plantas crescerão rapidamente e se tornarão muito resistentes. Os bezerros apaixonados são encontrados no mundo inteiro.
Chizácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Dedo-Duro: O dedo-duro (encontrável ao norte da Europa e nas Américas) é uma minúscula ave azul, toda sarapintada, que se alimenta de pequenos insetos. Não produz som algum até a hora de morrer quando deixa escapar um grito longo formado por todos os sons que ouviu durante a vida, regurgitados de trás para a frente. As penas do dedo-duro são usadas em Soros da Verdade e Poções da Memória.
Diabinho: O diabinho só é encontrado na Grã-Bretanha e na Irlanda. Por vezes é confundido com o diabrete. Os dois têm a mesma altura (entre quinze e vinte centímetros), embora o diabinho não seja capaz de voar como o diabrete e nem seja tão colorido (o diabinho normalmente varia de marrom-escuro a preto). No entanto, ambos têm o mesmo senso de humor grotesco. Seu terreno preferido é úmido e pantanoso, e com freqüência é visto próximo às margens de rios onde se diverte empurrando e fazendo tropeçar os incautos. O diabinho se alimenta de pequenos insetos e tem hábitos de acasalamento muito semelhantes aos das fadas, embora não teça casulos; seus filhotes nascem totalmente formados com cerca de dois centímetros e meio de altura.
Fada: A fada é um animal pequeno e decorativo mas de pouca inteligência (os trouxas têm uma grande fraqueza por fadas que aparecem em uma variedade de contos escritos para suas crianças. Esses “contos de fadas” falam de seres alados com personalidades distintas e com a capacidade de conversar como humanos (embora na maioria das vezes de forma tão sentimental que dá náuseas). As fadas, conforme são imaginadas pelos trouxas, habitam casinhas minúsculas em corolas de flores, cogumelos ocos e coisas semelhantes. Na maioria das vezes são desenhadas com uma varinha na mão. De todos os animais mágicos, pode-se dizer que as fadas têm recebido a melhor cobertura da imprensa trouxa. É usada ou conjurada com freqüência pelos bruxos para servir de enfeite na decoração e, em geral, habita as matas e os alagadiços. A fada varia de dois centímetros e meio a doze centímetros e meio de altura, tem corpo, cabeça e ombros minúsculos e humanóides, mas também grandes asas como as de um inseto que podem ser transparentes ou multicoloridas conforme sua espécie. A fada é dotada de fraco poder mágico que ela usa para deter predadores tais como o agoureiro. Tem uma natureza rixenta mas, sendo excessivamente vaidosa, torna-se dócil sempre que é chamada a servir de ornamento. Apesar de sua aparência humana, a fada não fala. Usa um zumbido agudo para se comunicar com suas companheiras. A espécie põe cinqüenta ovos de cada vez no verso das folhas. Deles nascem larvas vivamente coloridas. De seis a dez dias depois elas se transformam em casulos, dos quais saem, um mês mais tarde, adultos alados inteiramente formados.
Fada Mordente: A Fada Mordente, ou Doxy, muitas vezes é confundida com a fada verdadeira porque assim como essa, ela tem uma forma humana minúscula, porém ela é coberta de pelos grossos e tem dois pares de pernas e braços. As asas dessa fada são grossas, curvilíneas e brilhantes e se assemelham às asas de um besouro e têm fileiras duplas de dentes afiados e venenosos, quando se é mordido por uma fada dessa espécie é preciso que se tome o antídoto. Elas são encontradas preferencialmente em climas frios, como em todo o norte da Europa e América. Elas põe até quinetos ovos de cada vez e os enterram, os filhotes da fada mordente nascem entre duas e três semanas após elas terem enterrado os ovos.
Gnomo: Criatura mágica comum como praga em jardins. Com cerca de trinta centímetros de altura, cabeça desproporcionalmente grande e dura e pés ossudos, é freqüente nos jardins, e para expulsa-los é necessário gira-los no ar e joga-los por cima do muro, ou utilizar furações, apesar desse modo de desgnomização ser demasiado brutal. Gnomos são comuns na Europa e América do Norte.
Grindylow: Demônio aquático de chifres e pele verde-clara, o grindylow é encontrado em lagos da Grã-Bretanha e Irlanda. Alimenta-se de pequenos peixes e é igualmente agressivo com bruxos e trouxas, embora se saiba que os merpeople (Sereianos) são capazes de domesticá-los. O grindylow tem dedos muito longos que, embora possuam grande força, são facilmente quebráveis.
Oraquí-Oralá: É uma ave gorda, com penas fofas, e assim como a galinha dos trouxas, não consegue voar. Mas se sobressai sobre as outras aves por seu método peculiar de fugir do perigo: ela desaparece em meio a uma nuvem de penas e reaparece em outro lugar, assim como a fênix. Pelos trouxas, o Oraqui-Oralá é conhecido como Dodô e esses acham que extinguiram essa ave. O Ministério da Magia não avisou aos trouxas que o Oraqui-Oralá tinha uma capacidade de se esconder porque dessa forma os trouxas teriam mais cuidado e preservariam mais os animais.
Pocotó: O pocotó é um guardião de cavalos encontrável em Dorset, uma região da Inglaterra, e no sul da Irlanda . Tem o corpo coberto por uma pelagem comprida e, na cabeça, uma maçaroca de pêlos duros além de um nariz excepcionalmente grande. Suas patas são cascos fendidos. Seus braços são pequenos e terminam em quatro dedos curtos e grossos. Quando adultos, atingem cerca de sessenta centímetros de altura e se alimentam de capim. O pocotó é acanhado e vive para proteger os cavalos. Ele pode ser encontrado encolhido no meio do feno dos estábulos ou então se escondendo no meio da manada. Os pocotós desconfiam dos humanos e sempre se afastam quando eles se aproximam.
Pufoso: O pufoso é encontrado no mundo inteiro. De forma esférica, coberto por pêlos macios cor de caramelo, é uma criatura dócil que não se importa de ser afagado ou atirado para todo lado. É fácil de cuidar e emite um zumbido quando está satisfeito. A intervalos, ele estica para fora uma língua longa, fina e rosada que serpeia pela casa em busca de comida. O pufoso come qualquer coisa desde sobras de comida até aranhas, mas revela preferência especial por enfiar a língua no nariz dos bruxos adormecidos e comer as melecas que encontra. Essa tendência tornou-o muito querido pelas crianças bruxas há várias gerações, e ele continua sendo um bichinho de estimação muito popular.
Ramora: A ramora é um peixe prateado encontrável no Oceano Índico. Dotada de poderosa magia, ela ancora navios e protege os navegantes. Esse peixe é muito valorizado pela Confederação Internacional dos Bruxos que estabeleceu várias leis para protegê-lo dos pescadores bruxos.
Tronquilhos: O tronquilho é uma criatura que guarda árvores, encontrável principalmente no oeste da Inglaterra, sul da Alemanha e certas florestas da Escandinávia. É dificílimo de localizar por ser pequeno (no máximo vinte centímetros de altura) e aparentemente formado por tronco e gravetos com dois olhinhos castanhos. O tronquilho, que se alimenta de insetos, é uma criatura pacífica e extremamente tímida, mas se a árvore em que ele vive é ameaçada, há quem diga que ele salta sobre o lenhador ou sobre o cirurgião-florestal que está tentando danificar sua habitação e fura os olhos deles com seus dedos longos e afiados. Oferecer bichos-de-conta aos tronquilhos os acalma por tempo suficiente para uma bruxa ou um bruxo retirar madeira de sua árvore para a fabricação de uma varinha.
Capítulo 2: Vampiros.
Os vampiros são criaturas que devem ser estudadas em particular pois existem raças diferentes e muitas peculiaridades.
Vampiro de sótão: O vampiro, embora feio, não é uma criatura particularmente perigosa. Parece um ogro escorregadio e dentuço e, em geral, habita os sótãos ou os celeiros de propriedade de bruxos onde come aranhas e mariposas. Ele geme e de vez em quando atira objetos pela habitação, mas é em essência um simplório que, na pior das hipóteses, rosna assustadoramente para todos com quem se depara. Existe uma Força-Tarefa para vampiros no Departamento de Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas que se encarrega de removê-los das habitações que passaram às mãos de trouxas, mas nas famílias bruxas o vampiro muitas vezes é assunto de conversas ou até bicho de estimação.
Vampiros "meio-humanas": São criaturas com a forma humana que sobrevivem somente ingerindo sangue geralmente humano, vampiros são estudos em TCM e DCAT mas não são considerados bruxos, vampiros meio-humanos convivem com os bruxos só sendo descobertos por peritos, eles são regulamentados pelo Ministério da Magia e são classificados por eles como Meio-Humanos Não-bruxos, essa raça é temida por muitos e são odiada pelos Centauros.
Vampiro Transformistas: Uma peculiar raça de vampiro que assume qualquer forma que desejar, sua forma ogirinal é igual a do vampiro de sotão.
Amasso: O amasso foi originalmente criado na Grã-Bretanha, embora seja atualmente exportado para todo o mundo. Um pequeno felinóide com o pêlo pintado ou malhado, grandes orelhas e o rabo igual ao do leão, o amasso é inteligente, independente e, por vezes, agressivo, embora quando se afeiçoa a um bruxo ou bruxa ele se torne um excelente bichinho de estimação. O amasso tem uma capacidade excepcional de detectar pessoas suspeitas ou indesejáveis, e seu dono pode confiar que o animal o levará a salvo até em casa se ele se perder. Tem até oito filhotes em uma ninhada e pode cruzar com gatos. É preciso tirar licença para se ter um animal desses (como no caso dos Fiuuns e dos Crupes), porque eles têm uma aparência diferente o bastante para atrair o interesse dos trouxas. Originalmente, a criatura foi criada somente na Grã-Bretanha, embora atualmente seja exportada para todo o mundo.
Bandinho: O bandinho é encontrado no mundo inteiro. Ele infesta as casas, perito que é em se infiltrar sob as tábuas dos soalhos e rodapés. A presença do bandinho em geral é anunciada por um fedor de decomposição. Ele secreta um a substância que apodrece até as fundações da habitação em que se encontra. Quando em repouso, o inseto lembra uma mancha de fungo esverdeado dotada de olhos, embora quando se assuste ele fuja com sua s nu meros as perninhas finas. Alimenta-se de sujeira. Os Feitiços de Limpeza acabam com a infestação de bandinhos em um a casa, ma s se seu dono deixou que os insetos proliferassem livremente, ele deverá entrar em contato com o Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas.
Barretes Vermelhos: Essas criaturas anãs vivem em crateras de antigos campos de batalha ou onde quer que o sangue humano tenha sido derramado. Embora facilmente repelidas com feitiços e azarações, elas oferecem grande perigo aos trouxas que andam sozinhos, a quem tentarão matar de pancadas nas noites escuras. Os barretes vermelhos são encontrados principalmente no norte da Europa.
Besouro-da-Melancolia: O besouro-da-melancolia é um inseto voador, cinzento, de corpo peludo; produz uma secreção que induz a melancolia e é usado como antídoto para a histeria causada pela ingestão das folhas de aliquente. Sabe-se que esse besouro pode infestar colméias com efeitos desastrosos para o mel. Ele faz ninho em lugares escuros e protegidos tais como o oco das árvores e grutas. Alimenta-se de urtigas.
Briba: A briba é um lagarto verde-prateado que atinge até vinte e cinco centímetros de comprimento e é encontrado por toda a Grã-Bretanha e a Irlanda. Tem a capacidade de se encolher quando quer e, conseqüentemente, nunca é vista pelos trouxas. O couro de briba é muito valorizado pelos bruxos para a confecção de carteiras e bolsas pois a pele escamosa se contrai à aproximação de estranhos, do mesmo modo que fazia seu antigo dono; as bolsas de dinheiro feitas de couro de briba são portanto muito difíceis de serem encontradas pelos ladrões.
Carangueijo-de-Fogo: Apesar do seu nome, o caranguejo-de-fogo é muito semelhante a uma grande tartaruga com uma carapaça cravejada de pedras preciosas. Em sua terra de origem, as ilhas Fiji, uma faixa do litoral foi transformada em reserva para protegê-lo não apenas dos trouxas, que poderiam ser tentados por sua carapaça valiosa, mas também dos bruxos inescrupulosos que usam as carapaças como caldeirões muito procurados. O caranguejo-de-fogo, no entanto, tem um mecanismo de defesa próprio: expele chamas pelo rabo quando atacado. Ele é exportado como animal de estimação mediante uma licença especial.
Cinzal: O ashwinder (cinzal) se forma quando se permite que um fogo Mágico arda livremente durante muito tempo. Uma cobra fina, cinza-claro, de olhos rutilantes, surgirá das brasas desse fogo e rastejará pra as sombras da habitação em que se encontra, deixando um rastro de cinzas atrás de si. O cinzal vive apenas um a hora, tempo usado para procurar um lugar escuro e protegido e ali depositar seus ovos , depois do que ele vira pó. Os ovos são vermelho-vivo e liberam um intenso calor. Podem incendiar uma habitação em minutos se não forem encontrados e congelados com um feitiço apropriado. O bruxo que perceber que há um ou ma is cinzais soltos em casa deve procurar rastreá-los imediatamente e localizar a ninhada de ovos . Um a vez congelados , os ovos são muito valiosos para o preparo de Poções de Amor e podem ser comidos inteiros com o remédio para a malária. Os cinzais são encontrados no mundo inteiro.
Cava-Charco: O cava-charco é um habitante dos brejos da Europa e das Américas do Norte e do Sul. Lembra um pedaço de madeira sem vida quando está parado, embora a um exame atento revele patas com nadadeiras e dentes muito afiados. Desloca-se pelos brejos, alimentando- se principalmente de pequenos mamíferos e produz graves ferimentos nos tornozelos das pessoas que andam por ali. A comida favorita do cava-charco, porém, é a mandrágora. Já houve gente que cultivou essa planta que, ao levantar uma folha de suas valiosas mandrágoras, encontrou restos sangrentos em conseqüência da visita de um cava-charco.
Chinzácaro: O chizácaro é um pequeno parasita de até um milímetro e meio de altura com a aparência de um caranguejo e dotado de grandes presas. É atraído pela magia e pode infestar o pêlo e as penas de criaturas como crupes e agoureiros. Penetra também a habitação de bruxos e ataca objetos mágicos tais como varinhas, que ele rói gradualmente até o cerne mágico, ou então se instala em caldeirões sujos, onde engole qualquer restinho de poção. Embora o chizácaro possa ser eliminado facilmente com qualquer das poções patenteadas à venda no mercado, várias infestações podem exigir uma visita da Subdivisão de Pragas do Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas, pois o chizácaro quando inchado por substâncias mágicas torna-se muito difícil de combater.
Claberto: O claberto é uma criatura arbórea, que lembra uma cruza de mico com sapo. Teve origem no sul dos Estados Unidos, embora há muito tempo tenha sido exportado para o mundo inteiro. Sua pele lisa e sem pêlos é malhada de verde, as mãos e os pés são palmados e os braços e pernas longos e flexíveis, o que permite ao bicho se balançar de um galho para outro com a agilidade de um orangotango. Sua cabeça tem pequenos chifres e uma boca larga, que parece estar rindo, cheia de dentes afiados como uma navalha. O animal alimenta-se principalmente de pequenos lagartos e aves.
Sua característica mais marcante é uma enorme pústula no meio da testa que fica vermelha e faísca quando o bicho percebe um perigo. No passado, os bruxos americanos mantinham clabertos em seus jardins para dar sinal antecipado da aproximação de trouxas, mas a Confederação Internacional dos Bruxos criou multas que reduziram muito tal prática. A visão à noite de uma árvore cheia de pústulas brilhantes, embora decorativa, atraía muitos trouxas querendo saber por que seus vizinhos continuavam a acender os enfeites de Natal em junho.
Clauricorne: Mais inteligentes do que as fadas e menos maliciosos do que os diabinhos, os diabretes ou as fada mordentes, ainda assim os Clauricornes, que são duendes irlandeses, são travessos. O Clauricorne somente é encontrado na Irlanda, atinge até um metro e meio de altura e sua cor é verde. Sabe-se que é capaz de criar roupas rústicas com folhas. É a única das “pequenas criaturas” dotada de fala, embora nunca tenha solicitado sua reclassificação como “ser”. O Clauricorne gera seus filhotes e habita principalmente as matas e áreas silvestres. Ele gosta de atrair a atenção dos trouxas e, em conseqüência, aparece com tanta freqüência quanto a fada na literatura infantil de língua inglesa. O duende irlandês produz uma substância que parece ouro mas desaparece após algumas horas para seu grande divertimento. Alimenta-se de folhas e, apesar de ter a reputação de pregar peças, nunca se soube que tivesse prejudicado um humano de modo permanente.
Crupe: O crupe é originário do sudeste da Inglaterra e é muito parecido com um temer, exceto pelo rabo bifurcado. É quase certo que seja um cão criado por magia porque é muito leal aos bruxos e feroz com os trouxas. É um grande comedor de refugo, ingere qualquer coisa desde gnomos a pneus velhos. A licença para se ter um crupe pode ser obtida no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas após um simples exame para comprovar que o bruxo interessado é capaz de controlar o animal nas áreas habitadas por trouxas. O dono é também obrigado por lei a cortar o rabo dele, com um Feitiço de Corte indolor, entre a sexta e a oitava semanas de vida para que o crupe não chame a atenção dos trouxas.
Diabrete: O diabrete é encontrado principalmente na Cornualha, uma região inglesa. De cor azul-elétrico, medindo até vinte centímetros de altura e muito travesso, ele gosta de pregar peças e fazer brincadeiras de mau gosto de todo tipo. Embora não seja dotado de asas, ele é capaz de voar e sabe-se que pode agarrar humanos incautos pelas orelhas e levá-los para o topo de árvores e edifícios de grande altura. O diabrete fala uma algaravia aguda que só é compreendida pelos seus iguais. Este animal gera seus filhotes.
Dilátex: O dilátex é um peixe esférico e sarapintado que se caracteriza por duas longas pernas que terminam em pés palmados. Habita os lagos profundos cujos leitos ronda à procura de alimento, preferindo lesmas-d’água. O dilátex não é particularmente perigoso, embora roa os pés e as roupas dos nadadores. É considerado uma praga pelos Sereianos, que se livram dele dando nós em suas pernas elásticas; o dilátex é, então, carregado embora pela correnteza e sendo incapaz de se orientar não consegue voltar até ter se desamarrado, o que leva horas.
Capítulo 3 - Criaturas
Fiuum: O fiuum é uma ave africana com plumagem extremamente colorida; pode ser laranja, rosa, verde-clara ou amarela. Há muitos anos o fiuum fornece penas para canetas de luxo bem como põe ovos com desenhos em cores vivas. A princípio prazeroso, o canto desta ave acaba levando quem o escuta à loucura, por isso ela é vendida com um Feitiço Silenciador que exige um reforço mensal. Seus donos precisam tirar uma licença para tê-la, pois a ave deve ser cuidada com responsabilidade.
Furanzão: O furanzão é encontrado na Grã-Bretanha, Irlanda e América do Norte. Assemelha-se a um furão de grande porte na maioria das espécies, exceto pelo fato de que é capaz de falar. Uma conversa propriamente dita, porém, ultrapassa a capacidade do furanzão, que tende a se limitar a frases curtas (e, em geral, grosseiras) ditas num fluxo contínuo. Ele vive principalmente sob a terra onde persegue gnomos, mas também se alimenta de toupeiras, ratos e outros roedores.
Gira-gira: O gira-gira é um inseto nativo da Austrália. Mede cerca de um centímetro e três milímetros, é azul-safira berrante. Sua velocidade é tão grande que ele raramente é percebido pelos trouxas e, muitas vezes, nem pelos bruxos até receberem sua picada. As asas do gira-gira saem do alto de sua cabeça e rodam a grande velocidade quando ele voa. Na extremidade oposta há um ferrão longo e fino. Quem é picado por gira-gira sente tonteira seguida de levitação. Há gerações, jovens bruxas e bruxos australianos têm tentado apanhar gira-giras para provocá-los e serem picados por eles, produzindo assim esses efeitos colaterais mesmo que o excesso de picadas possa fazer a vítima flutuar no ar descontrolada durante dias seguidos. Nos casos em que há forte reação alérgica, essa flutuação pode se tornar permanente. O ferrão seco do gira-gira é usado em várias poções e acredita-se que seja um dos ingredientes do popular doce.
Galinha do Brejo: Galinha igual a raça trouxas mas com um enorme diferença ao ser irritada ou ameaçada essa espirra fogo do nariz, foi um raça criado por bruxos e hoje não é encontrada na natureza por problemas com trouxas.
Hipocampo: Originário da Grécia, o hipocampo tem a cabeça e os quartos dianteiros de cavalo e o rabo e os quartos traseiros de um peixe gigantes. Embora encontrável comumente no mar Mediterrâneo, um esplêndido espécime ruão azul foi capturado por sereianos ao largo da Escócia em 1949 e por eles domesticados. O hipocampo põe ovos grandes e semitransparentes, através dos quais se pode ver o filhote em formação.
Hipogrifo: O hipogrifo é nativo da Europa, embora seja atualmente conhecido no mundo inteiro. Tem a cabeça de uma enorme águia e o corpo de cavalo. Sua pelagem brilhante muda suavemente de pena para pêlo, e existem hipogrifos de várias cores: cinza-chuva, bronze, rosado, castanho brilhante e nanquim. Seus olhos são alaranjados e suas asas podem chegar ter 4 metros de comprimento. Pode ser domesticado, embora isso só deva ser tentado por peritos. Deve-se manter contato visual ao se avizinhar de um hipogrifo, já que eles não confiam em pessoas que piscam demais. Fazer uma reverência demonstra boas intenções. Se o hipogrifo retribuir a reverência, será seguro se aproximar. O hipogrifo escava o chão à procura de insetos, mas come igualmente aves e pequenos mamíferos. Em época de acasalamento, esse animal constrói um ninho no chão e ali deposita um único ovo, grande e frágil, que choca em vinte e quatro horas. O filhote de hipogrifo está pronto para voar uma semana depois, embora ainda vá levar meses para poder acompanhar seus pais em viagens mais longas. Os donos de hipogrifos são obrigados por lei a encantar a fera com um Feitiço Desilusório para distorcer a visão de qualquer trouxa que possa surpreendê-lo.
Lesmalenta: É uma grande lesma que muda de cor de hora em hora. Possui um rastro venenoso (muito utilizado pelos bruxos por ser a única coisa que acaba com Toletes). Seu veneno acaba com toda a vegetação por onde a mesma passa. Teve origem na África, mas foi reproduzida pelos bruxos na Europa, Ásia e América.
Malagarra: Parece com uma lagosta de cor cinza-clara e pintas verde-escuras. Seu comprimento é de até 30 cm e se alimenta de pequenos crustáceos. Sua mordida deixa a vítima azarada por até uma semana, e a ingestão de sua carne causa febre alta e urticária de um tom esverdeado.
Murtisco: Uma criatura mágica das Ilhas Britânicas, que parece um rato com tentáculos em suas costas, que fornece, quando ingerida, resistência a feitiços e azarações, mas em grande quantidade, faz crescer pêlos avermelhados nas orelhas. Seus tentáculos são usados como ingredientes para uma poção, ou solução, que alivia dores e aelimina furúnculos. O murtisco se alimenta de crustáceos e dos pés de qualquer um que caia na tolice de pisar em cima dele.
Ouriços: São confundidos pelos trouxas com um porco-espinho devido a sua aparência similar, mas tem a "pequena" diferença de que quando um porco-espinho encontra comida em um jardim, ele irá aceitar, enquanto o ouriço irá destruir a plantação pensando que é uma cilada dos donos do jardim.
Pelúcio: Criatura fofa, preta de focinho longo, faz tocas subterrâneas e tem predileção por tudo que brilha. É muito destrutivo, pois em busca de jóias, acabam destruindo todo o lugar onde são deixados. Os duendes o usam muitas vezes para cavar a terra em busca de tesouro. Esse animal vive em covas que podem atingir seis metros de profundidade e podem ter até oito filhotes por cada ninhada.
Pogrebin: O pogrebin é um demônio russo que tem menos de trinta centímetros de altura, um corpo peludo, mas uma enorme cabeça cinzenta e lisa. Quando encolhido, o pogrebin lembra uma pedra redonda e reluzente. Esse demônio é atraído pelos humanos e gosta de segui-los andando à sombra e se abaixando rapidamente quando a sombra se vira para ele. Se um humano permitir que o pogrebin o siga durante muitas horas, será envolvido por uma sensação de grande futilidade que finalmente o fará cair em um estado de letargia e desespero. Quando a vítima pára de andar e cai de joelhos para chorar a inutilidade de tudo, o pogrebin saltará sobre ela e tentará devorá-la. Porém é fácil repeli-lo com azarações simples ou Feitiços Estuporantes. Chutá-lo para longe também pode ser efica.
RabiCurto: O rabicurto é demônio encontrado nas áreas rurais de toda a Europa, Rússia e América do Norte. Ele lembra um porquinho anão com pernas longas, rabo grosso e curto, e olhos pretos e miúdos. O rabicurto entra sorrateiro em uma pocilga e mama em uma porca normal ao lado dos seus filhotes. Quanto mais tempo ele é deixado em liberdade e quanto maior se torna, tanto maior a destruição na propriedade em que penetrou. O rabicurto é extraordinariamente rápido e difícil de capturar, mas se for afugentado até os limites da propriedade por um cão todo branco ele não voltará. O Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas (Subdivisão de Pragas) mantém uma dúzia de sabujos albinos para esse serviço.
Reque: É um peixe inteiramente coberto de espinhos e encontrável no oceano Atlântico. Acredita-se que o primeiro cardume foi criado como uma vingança contra pescadores trouxas que insultaram navegantes bruxos no início do século XIX. Desde então, quando recolhem suas redes naquela área do mar, os trouxas as encontram rasgadas e esvaziadas pelos reques que nadam sob elas.
Salamandra: Pequeno lagarto de cor azul ou vermelha que se alimenta de chamas, sobrevive apenas enquanto o fogo de onde foi gerado continua aceso, mas se ingerir pimenta a intervalos regulares, poderá viver por até seis horas fora do fogo. Seu sangue possui propriedades curativas e restauradoras. O seu sangue é também usado na Solução para Fortalecer.
Seringa: É encontrada nas profundezas do Mar do Norte. É uma criatura simples com vinte e cinco centímetros de comprimento, formada por um esguicho flexível e uma bolsa de veneno. Quando ameaçada, ela contrai essa bolsa e esguicha veneno no atacante. Os sereianos usam a seringa como arma, e sabe-se que há bruxos que extraem o veneno desse animal para usá-lo em poções, embora tal prática seja rigorosamente controlada.
Bicho-Papão: Criaturas transformistas, os bicho-papões preferem lugares fechados e escuros. Ninguém sabe a forma real de um bicho-papão porque ele assume a forma que julga ser a mais assustadora para o bruxo que ataca. Exatamente por isso é considerado uma das criaturas mais assustadoras do mundo bruxo, mas é facilmente vencido pelo feitiço Riddikulus e muita risada.
Serpente Marinha: Serpente marinha é encontrada nos oceanos Atlântico e Pacífico e no Mar Mediterrâneo. Embora de aparência assustadora, não há notícias de que tenha matado seres humanos apesar dos relatos dos trouxas histéricos sobre seu comportamento feroz. Esse animal atinge até trinta metros de comprimento, tem cabeça de cavalo e um corpo longo de serpente que se ergue do mar em corcoveios.
Armadilho: Parente próximo do tatu. O nome armadilho provém de uma espécie de armadura de que se acham cobertos. Tal armadura consiste em uma couraça óssea revestida de placas córneas formadas por dois grandes escudos, um nos ombros e outro na anca, separados por uma série de faixas transversais móveis, cujo número oscila entre três e treze. Um escudo frontal protege a cabeça. A cauda se acha igualmente envolta em escudetes ou faixas móveis. Os armadilhos são de origem sul-americana e medem aproximadamente 45 cm de comprimento, sem contar o rabo que tem cerca de 33 cm. O animal tem sua bile como ingrediente muito usado em poções. Uma particularidade desta espécie é que a cada ninhada, todos os filhotes têm o mesmo sexo. O armadilho se alimenta de insetos, minhocas e de animais em decomposição. São cavadores muito hábeis. Quando sentem perto algum inimigo, cavam com rapidez incrível. Se não tem oportunidade de fazê-lo, enroscam-se e ocultam sob a couraça todos os seus pontos vulneráveis.
Hinkypunk: Uma criatura de uma perna só, que parece feita de fumaça. Possui uma aparência frágil e inofensiva. Carrega sempre uma tocha. O hinkypunk se esconde e fica à espreita em regiões remotas, de noite, à espera de um viajante, até por fim acender sua tocha e se mostrar. O andarilho cansado, muito satisfeito de avistar um brilho de luz ao longe, avança em sua direção, julgando ser aquele seu destino, ou então algum outro viajante, como ele, mais a frente na mesma trilha. Quando menos espera cai numa vala, afunda num lamaçal, ou despenca de um penhasco, para a grande diversão do hinkypunk.
Capítulo 4: Reservas de Criaturas Mágicas.
Dragões.
As reservas naturais de dragões são encontradas mundialmente, porém muito bem escondidas entre montanhas ou desfiladeiros para evitar trouxas. Além de abrigá-los, as reservas são como centros de estudos. A reservas mais conhecidas são as da Suécia e Romênia.
Reserva do Chifres-Longos Romeno: Foi transformado na reserva de dragões mais importante do mundo e os bruxos de todas as nacionalidades estudam as raças de dragões lá; É localizada na Romênia e conta hoje com centenas de exemplares de dragões.
Reserva do Focinho-curto sueco: Reserva que se encontra entre Kopparberg e Arjeplog é encontrada em um desfiladeiro que a principio parece de muito difícil acesso, mas a pontes e passarelas que cruzam o desfiladeiro facilitando e muito a habitação no local.
Reserva Barriga de Ferro Ucraniano: Reserva que se encontra ao sul da Ucrania fica em um planalto cortado pelo rio Dniepre, pela sua fácil visualização é protegida por feitiços.
Diabretes.
A única reserva natural de diabretes fica na Cornualha é um condado que fica no sudoeste de uma península da Inglaterra. Lá tem como principal objetivo proteger os diabretes que vem sendo exterminados e também estudá-los para ter uma resposta da sua personalidade.
Pomorim dourado.
Santuário fundado em Samerset pelo Conselho de Bruxos com intuito de preservar a espécie do Pomorim dourado, que era usado como uma das bolas nos jogos de quabribol logo depois foi substituído pelo "pombo de ouro".
Testrálios.
Uma pequena reserva na floresta de Hogwarts, está não tem a interferencia de humanos so tem um objetivo que é deixar o grupo se desenvolver sem ser caçado ou incomodado.
Capítulo 5: Naturalistas.
Naturalista ou Magizoologista é o termo empregado para se referir a um indivíduo com interesse ou talento em história natural ou ciência natural, também conhecida como naturalismo ou ciências da natureza, entre as quais a botânica, a geografia, a geologia, a meteorologia, a mineralogia e a zoologia.
Rolf Scamander: É neto de Newt Scamander, que também foi um grande naturalista, É um grande naturalista, atualmente viaja pelo mundo com sua esposa também naturalista a procura de criaturas novas para serem registradas por eles. Estudou em Hogwarts de 1986 a 1992 e sua casa foi a Corvinal.
Luna Lovegood: Luna é por vezes tachada de louca, avoada ou excêntrica pelas diversas coisas que diz ou até mesmo pela aparência, porém pertenceu a Corvinal, considerada a casa dos inteligentes, portanto não sabemos até que ponto suas opiniões seriam maluquices. Tinha cabelos louros, sujos e mal cortados, até a cintura, sobrancelhas muito claras e olhos saltados, que lhe davam um ar de permanente surpresa. A garota emanava uma aura de nítida birutice. Luna cursou Hogwarts de 1992 a 1998 e sempre demonstrava uma afeição com criaturas mágicas, se casou com o também naturalista Rolf Scamander, hoje em dia eles viajam pelo mundo atrás de criaturas que eles julgam existentes como Bufador de chifre Enrugado ou um Zomzóbulo.
Newt Scamander: Newt Scamander desenvolveu um interesse por animais fabulosos desde pequeno com o incentivo de Porpentina Scamander que era uma criadora entusiástica de hipogrifos. Aos sete anos de idade, ele passava horas desmembrando toletes no seu quarto. Ele estudou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts de 1908 a 1916. Depois de formado na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, Scamander ingressou no Ministério da Magia, e trabalhou no Departamento para Regulamentação e Controle das Criaturas Mágicas. De 1916 a 1918, ele trabalhou na Seção de Recolocação de Elfos Domésticos (segundo Scamander, "extremamente tediosos"). Foi transferido para a Divisão de Animais, onde o seu predigioso conhecimento de animais mágicos bizarros garantiu a sua rápida promoção. Em 1918, Augusto Worme da Obscurus Books convidou Scamander para escrever a primeira edição de Animais Fantásticos e Onde Habitam. Scamander, com um misarável salário de dois sicles por semana trabalhando no Ministério, viu na proposta a oportunidade de ganhar dinheiro extra e de passar as suas férias viajando pelo planeta em busca de novas espécies mágicas. Scamander viajou para centenas de países em cinco continentes pesquisando para seu livro, observando os hábitos curiosos dos animais mágicos. Ele estudou sobre suas habilidades, ganhou sua confiança, e em certa ocasião, ele os espantou com sua chaleira de viagem. Lançado em 1927, o Animais Fantásticos e Onde Habitam foi um grande best-seller, escolhido como livro-texto para Hogwarts, e está atualmente em sua qüinquagésima segunda edição. Em 1947, Scamander foi responsável pela criação do Registro de Lobisomens, e, em 1965, criou a Proibição de Criação Experimental, que ele diz ser o seu maior orgulho. Scamander trabalhou também no Departamento de Pesquisa e Limitação de Dragões, que o levou em várias viagens de pesquisa no exterior, permitindo-lhe recolher informações para o seu best-seller Animais Fantásticos e Onde Habitam. Em 1979, foi-lhe atribuída a Ordem de Merlim, Segunda Classe, por serviços que prestou ao estudo dos animais mágicos.
Quong Po: (1443-1539) nasceu na China e ficou conhecido por ser especialista em criaturas mágicas. Estudou dragões como o meteoro-chinês, e descobriu o uso de seus ovos em pó.
Arpéu: O arpéu é encontrado na região dos alpes da Europa. Animal de grande porte, púrpuro-acinzentado e provido de corcova, o arpéu tem dois chifres muito longos e afiados, caminha sobre enormes pés de quatro dedos e tem uma natureza extremamente agressiva. Os trasgos montanheses são por vezes vistos montando em arpéus, embora estes animais pareçam não tolerar as tentativas de domá-los, pois é muito comum encontrar um trasgo coberto de cicatrizes feitas por arpéus. Seus chifres moídos são empregados em muitas poções, embora tal ingrediente seja caríssimo, dada a dificuldade de obtê-la. O couro é ainda mais grosso que o de um dragão e repele a maioria dos feitiços.
Cavalo-Do-Lago: Esse demônio aquático da Grã-Bretanha e da Irlanda pode assumir várias formas, embora na maioria das vezes apareça como um cavalo com crineira de folhas de tabua. Depois de atrair os incautos para montá-lo, ele mergulha direto ao fundo do rio ou lago e devora o cavaleiro deixando suas tripas boiando à superfície. A maneira correta de dominar um cavalo-do-lago é passar as rédeas por cima de sua cabeça com um Feitiço de Colocação que o torne obediente e manso. O maior cavalo-do-lago do mundo encontra-se no lago Ness, Escócia. Assume, de preferência, a forma de uma serpente marinha. Os observadores enviados pela Confederação Internacional de Bruxos perceberam que não estavam lidando com uma serpente verdadeira quando a viram transforma-se em uma lontra à aproximação de uma equipe de investigadores trouxas e, em seguida, voltar à forma anterior quando eles partiram.
Capítulo 6: Cavalos Alados.
Os cavalos alados existem no mundo inteiro em diferentes raças. Exige-se que o dono de um cavalo alado lance sobre ele, periodicamente, um Feitiço Desilusório.
Existem quatro espécies de cavalos alados, que dificilmente se entrecruzam. São elas:
Abraxan
Etonon
Granion
Testrálio
Abraxan: O Abraxan é um palomino gigantesco e extremamente forte. Possui coloração dourada e olhos cor de fogo. Animal dócil, apesar de sua força extra comunal, o abraxan possui hábitos herbívoros e só bebe uísque de malte. O abraxan pode ser encontrado na França e na Bélgica.
Etonon: Animal de médio porte, o Etonon possui coloração castanha e possui hábitos herbívoros. O Etonon é bastante populoso na Grã-Bretanha e na Irlanda.
Granion: Do tamanho de um cavalo normal, o granion possui coloração cinzenta e possui a característica de ser o mais veloz dos cavalos alados. Possui hábitos herbívoros e habita a América do Norte.
Testrálio: São completamente descarnados, com o couro negro colado ao esqueleto, no qual cada osso é visível. Suas cabeças se assemelham a de dragões e os olhos, sem pupilas, são brancos e fixos. Da junção das espáduas saem suas asas, imensas e negras. Possuem hábitos carnívoros, mas não caçam para se alimentar, pois só comem carne de animais já mortos. Para isso possuem um olfato bastante apurado, podendo sentir cheiro de sangue a quilômetros de distancia. Os testrálios só podem ser vistos por pessoas que já viram a morte. Inteligentes e úteis, têm um espantoso senso de direção, servindo de excelente meio de transporte a quem os domesticar. Um fato curioso é que existem superstições que dizem que ele passa bastante azar a quem o vê e que são assassinos violentos. O fato é que são animais extremamente dóceis, porém ataca mortalmente quem realmente os importunar.
Capítulo 7: Centauros.
O centauro tem cabeça, tronco e braços humanos ligados a um corpo de cavalo cuja coloração varia. Inteligente e dotado de fala humana, a rigor, não deveria ser chamado de animal, mas o seu próprio pedido foi assim classificado pelo Ministério da Magia. O centauro habita a floresta. Acredita-se que ele teve origem na Grécia, embora haja atualmente comunidades desses animais em várias partes da Europa. As autoridades bruxas em cada país em que há centauros destinaram a eles áreas em que não serão incomodados pelos trouxas; porém, eles não têm grande necessidade de proteção bruxa, pois contam com recursos próprios para se esconder dos humanos. O modo de vida do centauro é envolto em mistério. Geralmente, eles têm tanta desconfiança de bruxos quanto de trouxas e, na realidade, parecem não fazer grande diferença entre os dois. Vivem em rebanhos que reúnem de dez a cinqüenta membros e gozam da reputação de entender de cura mágica, adivinhação, manejo do arco e astronomia.
Outras Criaturas
Iéti: Também conhecido como Pé-Grande e Abominável Homem das Neves. Acredita-se que o iéti, nativo do Tibete, seja aparentado com o trasgo, embora até hoje ninguém tenha chegado bastante perto para fazer os testes necessários. Com uma estatura máxima de quatro metros e meio, o iéti é coberto da cabeça aos pés por pêlos alvíssimos. Devora qualquer coisa que cruze o seu caminho, embora tenha medo do fogo e possa ser repelido por bruxos experientes.
Occami: O occami é encontrado no Extremo Oriente e na Índia. Esse bípede emplumado, com asas e corpo de serpente, pode alcançar o comprimento de quatro metros e meio. Alimenta-se principalmente de ratos e aves, embora haja notícia de que ataque macacos. O occami é agressivo com todos que se aproxima dele, especialmente quando se trata de defender seus ovos cujas cascas são feitas da prata mais pura e maleável.
Farosutil: O farosutil é originário de um pequeno país africano, o Burkina Faso. Serpente de três cabeças, ele normalmente atinge entre um metro e oitenta centímetros e dois metros e dez centímetros de comprimento. Laranja berrante com listras negras, o farosutil é facilmente localizável, razão pela qual o Ministério da Magia de Burkina Faso declarou imapeáveis certas áreas de floresta para seu uso exclusivo. Esse animal, embora em si não seja particularmente agressivo, no passado foi um bichinho de estimação de bruxos das trevas sem dúvida por causa de sua aparência vistosa e intimidante. É aos escritos de ofidiglotas, que criaram e conversaram com essas cobras, que devemos a nossa compreensão dos seus curiosos hábitos. Esses escritos revelam que cada uma das cabeças do farosutil tem uma finalidade diferente. A da esquerda (para o bruxo que está de frente para a cobra) é a que planeja. Decide aonde ele deve ir e o que deve fazer a seguir, a cabeça do meio é a que sonha (o farosutil pode permanecer parado durante dias seguidos, perdido em visões e devaneios gloriosos). A cabeça da direita é a que critica e avalia os esforços das cabeças da esquerda e da direita com um silvo contínuo e irritante. As presas da cabeça da direita são extremamente venenosas. Este animal raramente alcança uma idade avançada uma vez que as cabeças tendem a se atacar mutuamente. É comum ser avistado sem a cabeça da direita porque as outras duas se juntaram para arrancá-la. O farosutil põe ovos pela boca, o único animal mágico capaz desse feito. Os ovos têm imenso valor na produção de poções para estimular a agilidade mental. O mercado negro dos ovos e das próprias cobras floresce há muitos séculos.
Elfo-Da-Bavária: O elfo-da-Bavária teve origem na Floresta Negra, na Alemanha. É maior que um gnomo (uns noventa centímetros em média), tem queixo fino e uma gargalhada que encanta principalmente crianças, a quem ele tenta atrair para longe de seus guardiões a fim de comê-las. O controle rigoroso exercido pelo Ministério da Magia alemão reduziu drasticamente as mortes causadas pelos elfos-da-Bavária nos séculos mais recentes. O último ataque de que se tem notícia foi ao bruxo Bruno Schmidt, de seis anos de idade, que resultou na morte do elfo quando o bruxinho lhe deu uma forte pancada na cabeça com o caldeirão desmontável do pai.
Errumpente: O erumpente é um animal africano, cinzento, de grande porte e força. À distância, esse bicho, que pesa até uma tonelada, pode ser confundido com um rinoceronte. Tem um couro grosso que repele a maioria dos feitiços e maldições, um chifre afiado sobre o nariz e um grande rabo que lembra uma corda. Dá à luz apenas um filhote de cada vez. O erumpente não ataca a não ser provocado pela dor, mas se ele investir contra alguém os resultados são em geral catastróficos. Seu chifre pode perfurar qualquer coisa desde pele até metal e contém uma secreção fluida que faz a coisa ou pessoa injetada explodir. O número de erumpentes não é grande porque os machos causam a explosão uns dos outros durante a temporada de acasalamento. Esses animais são tratados com grande cautela pelos bruxos africanos. Os chifres, rabos e secreção explosiva do erumpente são empregados em poções, embora classificados como Artigos Comerciáveis Classe B (Perigoso e Sujeitos a Rigoroso Controle).
Esfinge: A esfinge é um perigoso animal do Egito. Possui cabeça humana e corpo de leão. Há mais de mil anos ela é usada pelo bruxos e bruxas para guardar tesouros e seus esconderijos secretos. Inteligentíssimo, esse animal tem prazer em inventar charadas e quebra-cabeças. Em geral, a esfinge só se torna perigosa quando aquilo que está guardando é ameaçado.